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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A Justificação - Soteriologia - Parte 6. - E.T.


Durante alguns meses falamos sobre a Justificação. Espero que tenha ficado claro que o meio, condição ou causa instrumental da justificação é a fé.

A fé é o elo, o vinculo, o laço entre o crente e Cristo. A fé não é o fundamento da justificação, porque a fé do crente é imperfeita; não expia a culpa; não remove o castigo ou penalidade; não é da natureza da expiação.

Mas a fé nos une a Cristo e a união com Cristo resulta em justificação.

“Portanto, havendo sido justificados pela fé...” (Romanos 5.1 – Bíblia King James).

“Concluímos, portanto, que o ser humano é justificado pela fé, independentemente da obediência à Lei” (Romanos 3.28 - Bíblia King James).

“Visto que há um só Deus, que pela fé justificará os circuncisos e os incircuncisos.” (Romanos 3.30 - Bíblia King James). “A justiça que vem de Deus pela fé”. “De Deus”, como fonte; “pela fé”, como instrumento.


Há aqueles que por conta da antinomia (Doutrina que ensina a união de dois princípios que apesar de parecer contraditórios ou em tensão entre si, são considerados igualmente verdadeiros. Um exemplo disso é a crença tanto na soberania absoluta de Deus quanto no livre-arbítrio humano. Embora os dois conceitos sejam considerados verdadeiros), discutiram, apresentando Tiago 2.21 e 2.24, como uma contradição ao que o apostolo Paulo disse em sua carta aos romanos.

Tiago diz: “Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras?” (Tiago 2.21 – Bíblia NAA); “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé” (Tiago 2.24 – Bíblia NAA).

Entretanto, Tiago não contradiz a Paulo. Tiago não está discutindo a natureza da verdadeira fé. Ele está combatendo o antinomianismo; ele está denunciando uma fé falsa, suposta, inautêntica; ele está mostrando a relação da fé com as obras; está provando que somos justificados somente pela fé que produz boas obras. Uma fé que obra, em contraste com uma fé morta.


Tiago está dizendo que somos justificados só pela fé, mas não pela fé sozinha, isto é, sem ser acompanhada de obras.

 Essas obras são resultados do efeito da justificação em nos, que resulta em: Remissão de pecado, Aceitação diante de Deus. Direito a vida eterna. Aumento da graça para a santificação. Paz com Deus: Portanto, havendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, (Romanos 5.1 – Bíblia King James).


A Justificação inclui não somente absolvição, mas direito à recompensa (que também deve ser incluído nos efeitos da Justificação).

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