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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o rosto

O Cristianismo e o Amor Platônico – Parte 2


      Vimos anteriormente que amor platônico é qualquer tipo de relação afetuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual.

Ele pode acontecer entre vários gêneros diferentes, como em um caso de amizade pura, entre duas pessoas. Amor platônico também pode ser um amor impossível, difícil ou que não é correspondido.

Como no caso do amor de Raíres por Luan Santana, uma jovem que afirma ser ex-namorada do cantor. Ela afirma, acreditando mesmo, que estava noiva do cantor e demonstra estar com o coração quebrado depois de descobrir que ele tem outra namorada.

Seus amigos postaram na internet um vídeo onde mostram a reação dela ao saber dessa notícia e o vídeo conseguiu milhares de visualizações. Este é um dos muitos casos de amor platônico de fãs pelo seu ídolo.

No entanto, a Bíblia nos adverte para: “Que o amor de vocês não seja fingido” (Romanos 12. 9).

Quando o Velho Testamento fala de Amor, está falando de uma expressão mais profunda de intimidade nas relações com Deus e com o próximo. É algo que exige uma aproximação, e não uma relação à distância.

O significado de amor, como ágape, no Novo Testamento está ligado ao significado do Velho Testamento, embora o amor também seja, no grego, phileo, que significa uma profunda amizade pelo outro. Que é o sentido do texto de João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3. 16).


        O amor platônico é entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, é feito de fantasias e de idealização, onde o objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem defeitos.

No sentido bíblico, o amor nunca é um sentimento, um desejo, mas uma decisão de agir em favor do outro, como quando Paulo, escrevendo aos Romanos diz: “Deus prova do seu amor para conosco, em que... Cristo morreu por nós” (Romanos 5. 5).

Quando se refere ao amor platônico, ou qualquer coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não existe no mundo real, apenas no mundo das ideias.

Isto também está contrário ao amor fraternal relacionado na Bíblia. O termo grego para amor fraternal é philadelphia, e se refere ao amor daqueles que estão unidos como comunidade fraterna, que tem um compromisso além do individual, se esforçando para um bem comum, para um bem comunitário. É o que Pedro ensina em sua segunda carta: “A essa devoção juntem a amizade cristã e à amizade cristã juntem o amor” (2 Pedro 1. 7).

No Novo Testamento, aqueles que professavam a mesma fé em Cristo Jesus eram exortados a estar junto em amor fraternal, aquele que não visa apenas seu próprio interesse, mas, também o do próximo, guardando o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo.

Leia também: O Cristianismo e o Amor Platônico – Parte 1 .