A palavra “justificar” é a antítese de
condenar em Romanos 8.33,34. Se é Deus quem os justifica, quem os condenará?
Assim como condenar não significa tornar
pecaminoso, assim também justificar não significa tornar santo.
Então, qual é a base da justificação? Qual é
o fato em virtude do qual Deus absolve o pecado?
Vejamos alguns pontos de vista:
1.
Para
o católico romano, o fundamento final da justificação são as boas obras, embora
se diz que a fé leve ao batismo com sua graça infundida. Mas é fácil perceber
quão imperfeita é essa base de absolvição, e quão insuficiente para dar certeza
e paz ao coração do fiel. Pois, se notarmos bem, o purgatório é a sequencia
natural dessa imperfeição.
2.
Para
os Arminianos mais antigos, a fé é considerada a base da justificação. Eles
ensinavam que a obediência perfeita exigida pela lei é posta de lado no
Evangelho e que Deus achou por bem receber a nossa fé em lugar dessa obediência,
ou considerava nossa fé como justiça. Mas, para aqueles que seguem Wesley, o
ponto de vista difere. Eles definem justificação como significando perdão, e
esse perdão tem como fundamento a justiça de Cristo; mas a subsequente
aceitação diante de Deus é baseada na obediência evangélica ou na obediência da
fé.
3.
Para
a Nova Teologia, representada por Horace Bushnell, a interpretação repudia toda
a expiação da culpa por meio de um sacrifício. Isto é, repudia toda a imputação
da justiça de Cristo ou transferência dos méritos de Cristo para nós. Para a
Nova Teologia o homem é justificado usando-se a palavra no sentido de
absolvição, sobre o fundamento de sua própria justiça, a qual ele consegue por
ser estimulado a uma vida justa pelo exemplo e inspiração de Jesus Cristo. Aqui
Jesus Cristo é visto como aquele que está no mundo para ser “um poder sobre o caráter”
e assim revestir as almas culpadas da humanidade da justiça de Deus.
Justificação, segundo esta teoria, é a restauração do homem à sua relação
normal de fé em Deus, mas o fundamento de sua absolvição é a justiça produzida
em seu caráter.
4.
Para
os Reformados, Luteranos e Calvinistas, nós somos justificados por causa da
justiça de Cristo a nós imputada. O Breve Catecismo diz que Deus “nos aceita
como justos diante de si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada.
Cristo expiou nossa culpa, satisfez a lei, tanto pela obediência como pelo
sofrimento, de modo que unindo-nos a Ele pela fé, sua morte se torna nossa
morte, sua justiça nossa justiça, sua obediência nossa obediência.
Nessa teoria, Deus
nos absolve não por qualquer coisa em nós, não por causa de qualquer coisa tão
imperfeita como a fé, as obras ou os méritos humanos, mas por causa da perfeita
e toda suficiente justiça de Cristo, lançada à nossa conta.
Isso oferece uma base
segura para a absolvição, um fundamento válido para a certeza, a paz e a
alegria. Nada pode invalidar uma justificação baseada na justiça perfeita.
Bem, chegamos ao fim
desse post.
Desejo que tudo que
foi dito aqui estimule você a continuar estudando e pesquisando. Para que se
apresente diante de Deus como um obreiro aprovado. Que saiba manusear bem a Palavra
da verdade.
Deus o abençoe. Até a
próxima.
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