Na
postagem anterior abordamos o tema: A Imortalidade da Alma. Vimos as negações e
as provas referentes ao tema. No falaremos sobre a Imortalidade Condicional e O
Estado da Alma logo depois da morte.
Imortalidade Condicional
Um dos
postulados fundamentais do Russelismo é que a alma não é inerentemente imortal,
daí ele afirmar a imortalidade condicional. Esta crença ensina que a
imortalidade está condicionada à regeneração e que não existe imortalidade
independente de vida espiritual.
É verdade
que a vida espiritual depende da regeneração; mas uma teologia coerente não
identifica os termos específicos vida eterna com existência
espiritual e existência eterna.
Podemos
negar esta afirmação de Russel citando inúmeros textos da Bíblia que provam o
contrário.
O Estado da Alma Imediatamente
Depois da Morte
O Materialismo diz: O homem cessa de
existir. Já o Panteísmo e a Ciência Cristã ensinam que a alma volta ao
grande todo donde procedera. Alguns afirmam que a alma dorme até a ressurreição.
Outros ensinam que ela vai para um lugar intermediário: o purgatório; o Linbus
Patrum; o Linbus Infantum; o Paraíso. É preciso distinguir entre lugar
intermediário e estado intermediário.
A
Bíblia ensina que a alma entra logo na sua eterna recompensa ou castigo.
Vejamos alguns textos que ensinam sobre isso:
Lucas
16.19-31 – O rico e Lázaro;
2
Coríntios 5.8 – “Desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.”;
Lucas
23.43 – “Hoje estarás comigo no paraíso”;
O
Paraíso não é um lugar intermediário, mas o próprio céu.
2 Coríntios
12.34 – “Foi arrebatado até ao terceiro céu... foi arrebatado ao paraíso; e
ouviu palavras inefáveis (que não pode ser expresso)”:
Apocalipse
2.7 – “Dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de
Deus”;
Apocalipse
21.1,2 – “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que
procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, e de uma e de
outra banda do rio, estava a árvore da vida.”;
Em
Apocalipse 2.7 se diz que a árvore da vida está no paraíso. E no capítulo
22.1,2 se diz que a árvore está no céu. Isto é, onde se acha o trono de Deus e
do Cordeiro. A conclusão irrecusável é que o paraíso é o céu.
O
Breve Catecismo de Westminster nos ensina:
Pergunta
37. Quais são as bênçãos que os fiéis recebem de Cristo na hora da morte? Resposta:
As almas dos fiéis na hora da morte são aperfeiçoadas em santidade, e
imediatamente entram na glória; e os corpos que continuam unidos Cristo,
descansam na sepultura até a ressurreição.
(Em
breve disponibilizarei o Breve Catecismo de Westminster para que você possa baixá-lo
grátis).
A
morte é o limite ou linha divisória entre o tempo e a eternidade, entre esse
mundo e o outro. Daquela terra de sombras ninguém pode voltar. O limite
donde nenhum viajor jamais retorna”.
Disse
Aquiles: “Gado e bons rebanhos podem ser adquiridos por meio de incursão, e
cavalos cor de castanha por meio de compra; mas para fazer voltar a vida do
homem, nem a incursão nem a compra surtem efeito algum, depois que a vida do
homem passa os limites de seus lábios”.
Por hoje é isto. Nos encontramos com este tema
no próximo mês.
Deus
lhe abençoe.
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