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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Escatologia – E.T. – Parte 1


Olá amigos. Espero que estejam todos bem, e animados para o nosso primeiro tema sobre a Escatologia.

A Imortalidade da Alma

Negações da Imortalidade


As negações da imortalidade têm tido pouco efeito sobre a crença da humanidade, o que é um fato bem significativo. Tais negações são devidas algumas vezes a meras perversões da natureza entre ignorantes e degradados; mas em geral são causadas, pelo preconceito de alguma falsa filosofia.

O materialismo nega a imortalidade da alma, visto negar a própria existência da alma. Na filosofia materialista, todos os atributos da mente ou espírito são concebidos como sendo propriedades da matéria. Não existe substância imaterial. Todas a manifestações do pensamento, sentimento etc., são apenas funções da matéria por causa das suas reações químicas e das combinações dos átomos. Quando, portanto, o corpo se dissolve, todas as funções do pensamento, consciência, sentimento etc., cessam de existir. Por esta razão, toda a filosofia materialista se tem revelado destrutiva da religião e da moralidade.

O panteísmo também nega a imortalidade propriamente dita. A única imortalidade que ele admite é a continuação da raça. Toda a individualidade se perde no reservatório do ser de onde proveio – desaparece no grande todo. Não há existência pessoal depois da morte. O panteísmo é, portanto, por esta razão, como o materialismo, inimigo moral no mundo.


Prova da Imortalidade da Alma

Argumentos Analógicos


A metamorfose da crisálida, o rejuvenescimento da terra depois do inverno, a germinação da semente plantada e outros fatos igualmente sugestivos da natureza, constituem fundamento analógico para a crença na imortalidade da alma.

Argumentos Teleológicos


O objetivo da vida é atingido somente em parte neste mundo, fazendo-se necessária a imortalidade para a sua plena realização. Todo o homem normal instintivamente sente que esta vida é demasiada curta e limitada para o uso pleno de seus dotes e a realização de suas aspirações. Qual a alma que inflamada pela paixão de uma aspiração imensurável, não tem sentido ou mesmo declarado que a existência seria apenas uma zombaria se não houvesse imortalidade? Esta intensa convicção universal do coração humano, tem grande significação.

Argumento Ético


A virtude deve ser recompensada e o pecado castigado. Aqui neste mundo não se manifesta o que todos merecem com justiça, no bom ou no mau sentido, e daí a necessidade moral de outra vida em que haja um ajustamento.

Argumento Histórico


Comparativamente falando, todos os povos têm crido nesta doutrina. A crença na imortalidade é multissecular e universal. O que praticamente toda a raça humana crê, não pode ser levianamente posto de lado.


Religiões Não Cristãs


O Fetichismo, talvez a mais atrasada de todas as formas de religião, acredita na sobrevivência do espírito humano; também crê em espíritos maus, contra os quais os seus encantamentos eram subliteratura posta proteção.

Religião Babilônica e Assírica. Na velha literatura acadiana há muitos hinos, alguns deles penitenciais como os Salmos. Eles são mil anos mais antigos do que os Salmos e revelam crença na imortalidade.

Religião Egípcia. Parte da mais antiga literatura do mundo nos vem do “Livro dos Mortos” dos egípcios. Parte deles se acha nos rolos de papiro recuperado nos túmulos, em inscrições sobre estátuas e monumentos, e em envoltórios de múmias. Este livro dos Mortos foi denominado, por Champolion e outros, Ritual Fúnebre. Apresenta evidencia abundante da crença na imortalidade. O termo usualmente aplicado em referência aos que partiram é: “os viventes’. O título dado ao ataúde é: “caixão dos viventes”.

Hinduísmo ou Bramanismo. Os documentos provam que os hindus sempre creram numa existência futura.

De dez a quinze séculos antes de Cristo, a civilização indiana já era bastante adiantada; e o Rig-Veja (compreende mais de mil hinos), que data daquela época remotíssima, revela com clareza a crença hindu na imortalidade.

Budismo. Dizem alguns que o Budismo foi um desenvolvimento do Bramanismo, ao passo que outros o consideram uma reação e rebelião contra o extremado ritual dos sacrifícios do Bramanismo.

De qualquer modo, ele conservou a crença em uma existência além-túmulo, mas acrescentaram a ideia de que todo o ser é passageiro. A união com Brama não é final e resultará em nascer de novo.

Zoroastrismo ou Religião Persa. A velha religião persa já passou quase completamente. A pérsia conquistada tornou-se maometana. Mas a velha fé permanece entre os persas da Índia, havendo ainda um número de adeptos na Pérsia. Essa crença tem elementos tão semelhantes ao Velho e ao Novo Testamento, que alguns pensam que as Escrituras devem algo ao pensamento persa. Os seus dois livros sagrados são: o Averta, o mais antigo, e o Bundehesh, mais recente. Encontramos neles ideias muito claras a cerca da retribuição futura e uma profunda concepção do bem e da culpa.

Religião Grega. Os gregos deixaram uma literatura rica e copiosa, que se pode facilmente ler e entender, e suas ideias religiosas são compreendidas com clareza e exatidão. A IIíada e a Odisseia de Homero estão cheias de deuses e uma vida futura. Homero era politeísta, ao passo que Platão era monoteísta; mas esse politeísmo transcendia o tipo ordinário, por ter um grande deus, do qual os outros dependiam: Zeus. Os gregos amavam a vida. A morte não era, para eles, o fim do homem. Embora sombria, essa vida além era real.


Religiões Revelada


Os hebreus tinham uma ideia ainda mais clara sobre a imortalidade do que as nações que os cercavam. Tem-se dito às vezes que a concepção do Velho Testamento é que as recompensas e os castigos são recebidos neste mundo mesmo. É verdade; mas encontramos nele também a ideia de uma outra vida. O velho Testamento fala de os mortos serem congregados aos pais, do aparecimento de Samuel a Saul e da esperança que tinha Davi de ver a seu filho, etc.

Confira as passagens do Velho Testamento: Salmo 16.11; Salmo 17:15; Salmo 48.14; salmo 73.24-28; Isaías 26.19; Daniel 12.2.

No Novo Testamento, a doutrina da imortalidade se encontra quase que em toda as páginas. Toda a referência à ressurreição constitui prova da imortalidade.

Confira agora as passagens do Novo Testamento: João 3.16; João 14:23; Lucas 23.43;

São tantas as referências que não é possível citá-las todas aqui. Todo o sistema doutrinário do novo Testamento envolve essa doutrina.

Se a imortalidade não é um fato, somos enganados pela própria constituição de nossa natureza e toda a vida é um mistério insolúvel.

Por hoje é isso. Foi bastante informação, não é mesmo? Mas espero que o tenha ajudado.


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