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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Os Sacramentos – Soteriologia – Parte 3


No mês passado vimos que há somente dois sacramentos, são eles O Batismo e a Ceia do Senhor.

Nós demos mais a tenção ao batismo. Falamos dos tipos de batismo, mostramos textos bíblicos que apontam algumas questões duvidosas, mostramos quem deve ser batizado e falamos sobre o batismo infantil.  




Hoje abordaremos sobre:


A Ceia do Senhor

Esta é uma designação do sacramento ou Ordenação da igreja conhecido também como Eucaristia.

Ceia do Senhor é a designação mais amplamente usada entre as igrejas evangélicas. Esta prática associa o rito contemporâneo à última refeição que Jesus compartilhou com seus discípulos na noite que precedeu a crucificação.


Quais são os elementos da Ceia do Senhor?


No ensino romanista é ensinado a Transubstanciação. Para eles o pão se torna carne e o vinho se torna sangue, mediante a consagração do sacerdote. E continuam tais permanentemente.

Crê-se que tem aparência de pão, mas, os sentidos não são aptos para julgar.

Aqui a Koinonia, “Comunhão”, é feita com um só elemento: o pão. O pão deve ser sem fermento.

A crença é de que Cristo está em cada átomo dos elementos, de modo que o pão sozinho transmite tanto a carne como o sangue.

A ênfase é dada na ideia de que a alma é inseparável do corpo e a divindade é inseparável da alma; de modo que participar do corpo é participar de Cristo.


    No ensino luterano é ensinado a Consubstanciação. Diferente da ideia romanista, o efeito aqui é temporário. O pão se torna carne e o vinho se torna sangue apenas à ocasião do sacramento. Depois, os elementos são pão e vinho comuns.

Nesse ensinamento o corpo glorificado de Cristo participa da infinidade e da onipresença de sua natureza divina, de modo que está presente em toda a parte e é inexaurível (que não se pode exaurir; inesgotável). O corpo e o sangue de Cristo podem assim ser recebidos tanto pelo crente como pelo descrente, mas só o crente é que tira benefícios desse fato.


Mas, o que diz os reformados?


Os elementos são simplesmente pão e vinho. Eles representam o corpo e o sangue simbolicamente. A presença de Cristo no sacramento não está nos elementos, mas no coração do crente.

Participar do pão e do vinho significa participação espiritual dos benefícios da morte de Cristo, ou seja, da expiação.


A natureza da Ceia do Senhor


Teoria romanista:

A Ceia do Senhor é tanto um sacramento, como um sacrifício.

Como sacramento, “ex opere operato”, alimenta a alma por meio da substância real de Cristo comida e bebida.

Como sacrifício, Cristo é realmente oferecido de novo para expiação do pecado, repetindo-se assim a obra consumada na cruz.


Ponto de vista reformado

Para a pergunta 96 do Breve Catecismo: “Que é a ceia do Senhor?”, temos a seguinte resposta: “A Ceia do Senhor é o sacramento no qual, dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instituição de Cristo, se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se, não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue, com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça.”.

Para os reformados a Ceia do Senhor é um memorial; é também um emblema ou sinal da profissão; e é também uma apresentação simbólica dos grandes fatos da expiação na morte de Cristo.

O corpo e o sangue de Cristo não são recebidos corporalmente, mas o que Jesus fez mediante o seu corpo e o seu sangue é recebido por aqueles que participam com fé. O sacramento significa, sela e comunica os benefícios da redenção. A participação constitui uma profissão e renovação dos votos do concerto feito com Cristo. É, portanto, um ato solene e vital. Diz Paulo: “O que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação” (1 Corintios 11.29).

Espera ter clareado um pouco mais os seus pensamentos sobre este assunto. No próximo mês estaremos tratando sobre: A Imortalidade da Alma.

Então até lá.

Deus lhe  abençoe.

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