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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

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  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...
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Os Sacramentos – Soteriologia – Parte 2

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No mês passado começamos a falar sobre os Sacramentos. Mas, afinal, quantos são os sacramentos?

Há somente dois sacramentos. O Batismo e a ceia do Senhor.

A Igreja Romana ensina que são sete: Batismo, Ceia do Senhor, Confirmação, Ordem, Matrimônio, Penitência, incluindo Absolvição e Extrema Unção.

Veremos a seguir o que diz o Breve Catecismo sobre o Batismo. Na pergunta 94 se faz o seguinte questionamento: “Que é Batismo? O Batismo é um sacramento no qual o lavar com água, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significa e a sela a nossa união com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da graça e a promessa de pertencermos ao Senhor”.

O Batismo pode ser realizado pelo modo de Imersão ou por Aspersão. O uso clássico da palavra “Baptizo” muitas vezes expressa a ideia de imersão, mas nem sempre.

A palavra é usada cerca de 90 vezes no Novo Testamento e tem, portanto, um sentido próprio do Novo Testamento.

As passagens a seguir mostram momentos em que se pode significar imergir: “Molhe na água a ponta do seu dedo.” (Lucas 16:24); “E, molhando o bocado” (João 13.26); “Lavar os copos, e os jarros, os vasos de metal” (Marcos 7:4). – Entretanto, a mesma passagem menciona mesas e camas, que evidentemente não podiam ser imersas.

Existem passagens que são duvidosas

Como essas a seguir: “Sendo Jesus batizado, saiu logo da água” (Mateus 3.16); “Desceram ambas à água – saíram da água” (Atos 8:38,39).

As preposições empregadas nesses textos são: “eis” e “ek”. Note-se que ambos desceram e ambos saíram. Se isso prova imersão, temos então a imersão de ambos. O mesmo podemos dizer do batismo de Jesus.

Vejamos outras passagens duvidosas


“Eu, em verdade, vos batizo com água... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3.11); “Sepultados com ele pelo batismo na morte” (Romanos 6.4); “Sepultados com Ele no batismo” (Colossenses 2.12).



Passagens onde a imersão é muito improvável.


Batizados quase três mil (Atos 2.41); Paulo levantou-se e foi batizado (Atos 9.17,18); O carcereiro de Filipos (Atos 16.33); Cornélio e todos em sua casa (Atos 10.47,48); Moisés e Israel no mar (1 Coríntios 10.1,2).

As purificações do Velho Testamento raramente eram por imersão, mas em geral por aspersão, como no Propiciatório, nas vergas das portas, etc.

Já foram encontrados batistérios dos dias primitivos, os quais são muito pequenos para o batismo por imersão.



Quem deve receber batisado?


O Catecismo, na pergunta 95 diz: “A quem deve ser administrado o batismo? O Batismo não deve ser administrados àqueles que estão fora da Igreja visível, enquanto não professam a sua fé em Cristo e obediência a ele; mas os filhos daqueles que são membros da igreja visível devem ser batizados.”.

Portanto, quem deve ser batizado são os adultos – os que professam fé e prometem obediência, e os filhos dos crentes professos.

Surge aqui uma pergunta: Devem ser estes membros da Igreja? Roma batiza a todos como sendo necessário para a salvação.


Prova do batismo Infantil


Quando lemos Gênesis 17.7-11, vemos que o concerto do Velho Testamento incluía os infantis. Veja o concerto que deus fez com Abraão.

A Igreja é uma e a mesma em todas as dispensações e se os infantis foram incluídos no velho concerto devem sê-lo também no novo.

Não podemos nos esquecer que casas inteiras foram batizadas: A casa de Lídia (Atos 16.15); O carcereiro de Filipos e todos os seus (Atos 16.33); Paulo batizou a família de Estéfanas (1 Coríntios 1.16).

Assunto a ser levado em conta


Tertuliano e Orígenes falam do batismo infantil como o uso prevalecente da Igreja e como tendo sido praticado desde o princípio.

Como as crianças necessitam e são capazes de receber os benefícios da redenção, podem receber os sinais da mesma.

Os concertos feitos pelos pais envolvem os seus filhos.

Eficácia do batismo


Na teoria romanista – Ela é eficaz para a salvação. Uma condição sine qua non.(indispensável, essencial). Na teoria anglicana, o batismo tem uma função de regeneração. Para os luteranos, o batismo só é eficaz se não for resistido. Eles entendem que os infantes são incapazes de resistir e o batismo é eficaz para eles, mas pode-se perder o seu efeito pela negligência, pela descrença ou pela má-conduta na vida posterior. Já na teoria calvinista e reformada, é sinal e zelo do concerto. Aqui a coisa importante é o concerto.

No próximo mês estaremos abordando o tema da Santa Ceia, ou, Ceia do Senhor. Fique atento para não perder. 

Até mais e que Deus lhe abençoe.

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