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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Posso Ser O Que Eu Não Quero Ser

“Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem de ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o galo cante três vezes me negarás”.

Cada um de nós é responsável pelo estado em que nos encontramos. Se estamos alegres ou tristes, desanimados ou entusiasmados. Nós criamos esse estado baseado nas experiências vividas, nos pensamentos, sentimentos e emoções que criamos dessas experiências.

Pedro embora conhecedor do poder de Jesus, de sua fama e aprendendo de seus ensinamentos a cada dia, fez aquilo que ele não queria fazer, negou O Mestre.

Os padrões mentais de Pedro se baseavam na sua experiência vivida em uma época opressora pelos romanos. Seu pensamento poderia está sendo preenchido pelas imagens que estavam a sua volta. As cenas de tortura que diariamente lhes eram apresentadas.

Portanto quando se viu diante dos soldados prendendo Jesus, sendo levado para ser apresentado diante as autoridades, as imagens internas, os sons internos que ele ouvia somado as suas sensações, só poderiam fazer com que as palavras que saíram de sua boca fossem: “Eu não conheço este homem”.

Todos nós estamos sujeitos a falar, a fazer e agir de forma que não queremos.

Se aprendermos a direcionar e otimizar, aperfeiçoar a estrutura de nossas experiências subjetivas, nossa programação mental, poderemos obter uma melhor comunicação intrapessoal que se traduzirá num comportamento melhor e seremos capazes de uma comunicação interpessoal mais eficaz.

Depois que Pedro passou por essa experiência traumática, e começou a modelar o exemplo de Jesus, começou a entender que se usasse a mesma estratégia mental de Jesus, se convertesse, conseguiria os mesmos resultados que Jesus obtinha diante situações desfavoráveis e desagradáveis. Com essa aprendizagem Pedro pôde sair do papel de vítima e se tornou mais proativo e ter mais controle de sua própria vida.

Com o passar do tempo, vamos acumulando mais experiências, mais camadas vão sendo acrescentadas, e menos exposição de nos permitimos ter quanto ao que realmente sentimos.

A maioria das pessoas escolhe por diversas razões não falar sobre o que realmente sentem, exibem um comportamento contraditório ao que o seu “verdadeiro eu” está sentindo.

Pedro amava Jesus, mas o medo dentro dele o fez negá-lo.

Posso ser o que eu não quero ser... Porque eu não quero ser.

Quando aquilo que não queremos ser torna-se uma obsessão apaixonada dentro de nós, podemos nos tornar aquilo pelo fato de não querer ser, pois nesse instante nossa mente está cheio de tal ideia, e a compulsão apaixonada pela realização de tal ato se materializa pelo fato de não querer ser.

            A paixão é uma forma extrema da emoção. Ela pode cegar momentaneamente, mas é passageira e não tem a duração e a obsessão da emoção. Certa atmosfera social favorece ou não o desabrochar de determinados tipos de paixão: A Paixão Religiosa, na época das Cruzadas e das guerras religiosas, a Paixão Intelectual no séc. XIII e na renascença; no séc. XVIII, a Paixão Romântica e outras.

           Pela sua parte de ocupação quase total do psiquismo, tem aspecto, até certo ponto, neurótico. Pode se desencadear a partir de um simples estímulo, como o amor à primeira vista, como pode surgir de causas mais profundas.

Pedro provavelmente tinha medo de sofrer as torturas que eram impostas pelos romanos, queria se vir livre da morte. Essa paixão pela vida pode ter sido a motivação dele fazer aquilo que não queria.

         O que tem sido a paixão motivacional de sua vida? Que padrões mentais você criou ate hoje? Eles podem ser a causa de você está fazendo exatamente aquilo que você não quer.

         O sábio Salomão adverte:

“Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos”.  (Provérbio 4.23. – BLH).

Mensagem baseada em Mateus 26. 33, 34.

Postada em  21 DE MAIO DE 2011.

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