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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Transformados Pela Palavra

No dia 08 de janeiro de 2006 eu tive a oportunidade de levar uma mensagem à igreja onde estava congregando na época. As pessoas ali a receberam com grande alegria e foi benção para muita gente que a acolheu no coração. Por isso quero compartilhar com você que lê este blog e encontra aqui alguma coisa útil para sua alma, esta mensagem que levei à igreja naquela ocasião. 

Naquela noite pedi que um voluntário se levantasse e fosse até a frente e ficasse junto a mim. Vi que a maioria das pessoas se agitou ansiosas, mas não aquela ansiedade que move alguém a uma ação, e sim, aquele receio de não saber o que iria acontecer. Possivelmente alguém deve ter pensado que pagaria algum “mico”.

Levou algum tempo até que alguém se levantasse e fosse até mim. Então eu disse que faria três perguntas, não sei se isso foi bom, pois percebi no rosto de alguns o medo, talvez tenham pensado que eu faria alguma pergunta sobre a Bíblia, e eles não saberiam o que responder.

Finalmente um senhor tomou coragem, ergueu o peito e foi na incerteza do que aconteceria e na expectativa de conseguir acertar as perguntas. Vi a expectativa no rosto de todos que estavam ali assistindo.

Então comecei as perguntas: “Qual é o seu nome?”, ele respondeu; a segunda pergunta: “Em que bairro você mora?”, novamente ele respondeu; e por fim fiz a última pergunta: “É membro desta igreja?”, e ele respondeu afirmativamente. Nessa hora ouvi um coral de vozes dizer: “Aaahhh...”. Olhei na direção dos adolescentes e pude ler os lábios de um que dizia ao outro: “É só isso? Se eu soubesse teria ido lá”.

Como recompensa pela coragem daquele senhor que se chamava Paulo, dei-lhe de presente um cd. Ele abriu um grande sorriso, ergueu o cd para o alto como um troféu que ele conquistou e disse em tom de brincadeira para a igreja: “Viu, vocês não quizeram.”


Então comecei minha mensagem naquela noite, a qual transcrevo agora para você:

Muitas vezes temos medo de aceitar algo por não conhecermos o que nos espera. Dentro da Igreja acontece a mesma coisa. Mas Deus está esperando que sejamos forte e corajosos. Ele disse isso em Deuteronômio 31:7 – para Moises; e 31:23 – para Josué. 

Deus deseja nos abençoar com muitas bênçãos. Mas para isso precisamos nos colocar na posição e ousar dizer como o profeta Isaias: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaias 6:8).

Porque ficamos esperando que alguém tome a iniciativa? Porque não nos incluímos quando Deus está falando conosco? Porque sempre pensamos que o outro é melhor do que nós? Porque pensamos que a casa do outro é mais abençoada que a nossa?

Só receberá o “presente” aquele que não tiver medo de receber o que Deus lhe tem preparado. Aquele que se colocar como voluntário para a obra que o Senhor está chamando para ser feita.

Queremos ver o mundo transformado, mas ele só pode ser transformado através da Palavra. E a Igreja é o agente transmissor da Palavra.

A Palavra nos educa.

Maria Montessori que foi uma educadora, médica, católica, pedagoga e feminista italiana. É conhecida pelo método educativo que desenvolveu e que ainda é usado hoje em dia em escolas públicas e privadas mundo afora. Ela acreditava que: “A educação da criança e a reeducação dos adultos torna-se o meio privilegiado para a formação de um novo homem, capaz de construir um novo mundo, sustentado na paz, no respeito e na solidariedade entre os homens”

Nós acreditamos que a “Escritura Sagrada é inspirada por Deus e útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver” (2 Timóteo 3:16). Pois é o único livro que de fato pode nos ajudar a conhecer Deus e compreender o homem no seu âmago.

Portanto não nos acovardemos diante da obra que o Senhor tem nos chamado.

Essa foi a mensagem para aquele povo, naquela noite. Mas que pode ser útil para você nos dias de hoje. 

Deus lhe abençoe.

Mensagem pregada em 06 de janeiro de 2006, na Igreja Comunidade Evangélica Betânia.