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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Tem o Homem Uma Alma? – Antropologia – E.T.

Fazendo um exame histórico descobriremos que Descartes, o fundador da filosofia moderna cria na substância da alma.

Embora o materialismo tenha grande influencia nas opiniões acerca deste assunto, afirmando que a mente é uma função do cérebro, e chegando a atribuir ao átomo uma mentalidade. Como David Hume, um filósofo, historiador e ensaísta escocês que se tornou célebre por seu empirismo radical e seu ceticismo filosófico. E que opôs-se particularmente a Descartes e às filosofias que consideravam o espírito humano desde um ponto de vista teológico-metafísico. A Bíblia nos dá boas razões para se crer na substância da alma.

Em Gênesis encontramos a seguinte expressão: “E formou Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gênesis 2. 7).

Hume negou a substancia da alma. Em seus escritos ele insistiu em que o nosso conhecimento do “eu” não pode ir além das impressões, sensações e sentimentos.

Hoje temos estudos modernos sobre a memória, que tem a capacidade de fazer seus reconhecimentos. Sabemos sobre nossa identidade pessoal, que nos faz saber que somos a mesma pessoa que éramos desde o tempo em que começamos a ter consciência de nossa própria existência.


Somos seres com pensamentos, que são atos conscientes. Temos sentimentos, que são estados conscientes. E somos seres com responsabilidades. Portanto deve haver um agente, algo que se mantém inalterado através de todas as mutações pelas quais passamos.

O corpo muda muitas vezes através dos anos, ao passo que continuam a memória e a identidade pessoal. Concluímos que essas pertençam à alma. Os fenômenos mentais são propriedades da matéria e devem ser atributos de alguma substância que não é material.

A mente governa o corpo. Os movimentos de minha mão são determinados pela minha mente. É minha mente quem dirige e escolhe o tempo em que os movimentos se realizam.

O livro de Provérbios cita: “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos” (Provérbios 4. 23). Portanto, há um agente superior que atua sobre os elementos materiais, dirigindo-os e guindo-os.

Todas essas questões nos faz pensar que há uma alma. Uma entidade imaterial e espiritual. E é esse agente ativo que atua em todos os nossos pensamentos e volições, e acerca do qual são afirmados nossos estados mentais e nossas experiências.


Sem entrar em questões como Dicotomia e Tricotomia, quero somente enfatizar que o homem é composto de duas substancias: corpo e alma.

Substancia é aquilo que tem existência, propriedade e potência, é aquilo a que os atributos são inerentes.

Quando falamos de volume, peso, resistência, forma e etc., estamos falando de atributos, ou propriedades que são inerentes à matéria, ou seja, ao corpo. Quando falamos de pensamento, volição que é nossa ação de escolher ou decidir; afeição e consciência, estamos falando dos atributos do espírito, portanto inerentes a alma.

O corpo é a substância material; a alma é substância espiritual. Estas duas substancias constituem o homem. ´

É a alma que vivifica o corpo, quando ela é retirada o corpo morre. A alma é a sede da personalidade. 

O poder de adorar ou cultuar é atribuído à alma: “Amarás o Senhor teu Deus... de toda a tua alma” (Mateus 22. 37). É a alma que é salva ou perdida: “A qual pode salvar as vossas almas” (Tiago 1. 21).


A mente ordena ao corpo que aja e ele o faz. O corpo transmite à mente impressões do mundo exterior, e a mente as recebe. Como o corpo age sobre a mente e como a mente age sobre o corpo, não podemos entender, embora experimentemos tal ação diariamente.

As emoções da mente afetam o corpo. As doenças do corpo afetam e perturbam o espírito, em especial as doenças do cérebro. 

Em um mundo carregado de stress e ansiedade é bom meditarmos mais em uma frase mencionada por Jesus, ele disse: “Que vantagem há em o homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” (Marcos 8. 36).