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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Graça e Verdade – Soteriologia – E.T.

Como vimos no mês passado, a pretensão de alguns fanáticos no tempo de Lutero, que diziam receber comunicações diretas de Deus, independentes das escrituras; levou ele e seus auxiliarem ensinarem que o poder do Espírito Santo era inerente (inseparável) à Palavra, e que Ele não opera sobre a mente a não ser através e por meio da Palavra.

Os Reformadores ensinam que a influência do Espírito Santo é distinta da influência natural da verdade: que Ele também age com a verdade, preparando a mente para a verdade e tornando-a eficaz, e independente da vontade, ou sem ela, onde, quando e como lhe aprouver.


A pergunta de número 89 do catecismo diz: “Como se torna a Palavra eficaz para a salvação?” E sua resposta é: “O Espírito de Deus torna a leitura e especialmente a pregação da Palavra, meios eficazes para convencer e converter pecadores, para os edificar em santidade e conforto, por meio da fé para a salvação”.

Alguns afirmam que não existe influência do Espírito sobre os corações dos homens, mas apenas a influência natural da verdade.

Portanto, contraria aos ensinos dos reformadores.

Vejamos os pensamentos de alguns teóricos:

a)     Os Semipelagianos e s Romanistas, ensinam que a graça comum é suficiente para habilitar o pecador a fazer aquilo que ou merecerá ou assegurará maiores graus de graça, os quais, se devidamente desenvolvidos e aproveitados, resultarão na salvação. Isto põe a eficácia em grande parte nas mãos d homem.

b)     A confissão Armeniana diz: “O Espírito Santo confere ou está pronto a conferir a todos e a cada um, a quem a palavra da fé é ordinariamente pregada, tanta graça quanto seja suficiente para gerar fé e levar adiante a sua conversão em seus sucessivos estágios.”. Isso faz da salvação algo que depende da cooperação humana com a graça comum. 

c)     O sistema Calvinista e Reformado ensina que existe uma graça comum, suficiente para certas coisas – convencer os homens indesculpáveis pelo pecado e pela incredulidade (confira em Romanos 2.1 e Atos 17.17). Esta graça comum desperta e estimula a coisas melhores; mas nãomuda o coração nem regenera a natureza, e a regeneração não é efetuada pela cooperação da vontade humana. Este sistema põe a eficácia nas mãos de Deus.


Se você fizer a seguinte pergunta: “Qual é a causa eficiente da mudança de um coração?”, você ouvirá diversas respostas:

Um Pelagiano dirá: A vontade humana.

Um Armeniano dirá: A coperação da vontade humano com a divina.

O Catolicismo Romano dirá: A graça divina depositada no sacramento do batismo.

O Luterano dirá: O Espírito de Deus operando ordinariamente através da palavra e dos sacramentos.

Os Reformados e Calvinistas dirão: O Espírito Santo operando quando, onde e como Ele quiser.

Que este texto sirva para identificar qual tem sido a sua crença e lhe abra os olhos para o que a Bíblia ensina.

Até o próximo mês.

Deus lhe abençoe.

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