Existe uma batalha sangrenta. Você não pode
vê-la, pois é uma batalha invisível e ininterrupta. É a batalha entre Deus e o
diabo por cada alma.
E uma vida salva não tem valor.
“Que dará o homem em troca de sua alma?” Ensinou
Jesus a seus discípulos, sobre dois irmãos que brigavam por causa de uma
herança. Coisas matérias, que se deterioram e que se acabam. Para Jesus as
coisas eternas tem mais valor, e ao terminar seu ensinamento Ele deu ênfase a
isso dizendo: “Louco, esta noite te pedirão a sua alma. E o que tens preparado,
para quem será?” (Lucas 12.20).
A morte neste planeta é o fim da linha.
Muitos vivem como se fossem viver eternamente
aqui. Depositam sua esperança na vida aqui. E vivem sem se lembrar, ou sem se
importar em saber que a salvação é valiosa.
Existem milhares de pessoas vivendo na
escuridão do sofrimento. Clamando desesperadamente sem saber o que fazer. Que
não conseguem ver mais saída para seus dilemas e suas tribulações.
São homens e mulheres, pobres e ricos, negros
e brancos, diplomados ou analfabetos, religiosas ou não. Nada disso importa.
Pois o grito é o mesmo. Um grito de socorro. A dor estampada no rosto de cada
um desses.
Na pele podem-se sentir as angústias, as
depressões, as frustrações, os traumas e outras tantas penúrias afetivas nos
dramas vividos cotidianamente.
É por isso que o apóstolo Paulo escreveu: “Assim
o Senhor mandou também que aqueles que anunciam o evangelho vivam do trabalho
de anunciar o evangelho. Mas eu não tenho usado nenhum desses direitos, nem
estou escrevendo isso agora para exigir esses direitos para mim mesmo. Eu
preferiria morrer a fazer isso! E ninguém vai me tirar o orgulho que eu tenho
de agir assim! Eu não tenho o direito de ficar orgulhoso por anunciar o
evangelho. Afinal de contas, fazer isso é minha obrigação. Ai de mim se não
anunciar o evangelho! Por isso, se eu faço o meu trabalho por minha própria
vontade, então posso esperar algum pagamento. Porém, se faço como um dever, é
porque é um trabalho que Deus me deu para fazer. Nesse caso, qual é o pagamento
que recebo? É a satisfação de anunciar o evangelho sem cobrar nada e sem exigir
os direitos que tenho como pregador do evangelho”. (1 Coríntios 9. 14-18).
“Ai de mim se não anunciar o evangelho!”
Essa deveria ser a obstinação da igreja. Ao
invés de buscar uma vida de prosperidade. Essa deveria ser a força
impulsionadora, que faz o sangue pulsar com mais força tamanho é o desafio de hoje
e sempre na vida da Igreja: A salvação das almas.
A Igreja deveria ter como paixão redimir
vidas. Pois quem é salvo, deveria querer salvar. A Igreja foi salva para
salvar. “Ai de mim se não anunciar o evangelho!”
O mundo está clamando. Um grito de socorro.
“Por isso, a criação aguarda ansiosamente a
manifestação dos filhos de Deus” (Romanos 8.19).