Diferentemente do que Deus fez na vida de Jó.
A igreja atual tem feito com que os problemas em vez de ser ocasião privilegiada
para construir e aprofundar os conhecimentos se converta em reforço de erros,
enchendo a mente de seus fieis com conceitos e metodologias.
O conceito “ovelhacional” dos membros que
devem agir como aquele quadrúpede. Desenvolveu uma mente adormecida e
obscurecida do seu próprio sentido de existência. E nada é mais dificultoso
para o desenvolvimento do conhecimento, do que as suposições implícitas, e
aceitas sem nenhum questionamento.
Se não se pode criticar, não há como se
desenvolver.
A didática de Deus é o questionamento. Trazer
a memória, elucidar. Fazer conhecer sua própria necessidade. Fazer encontrar o
seu lugar. O seu tamanho diante de Deus. Fazer reconhecer a graça Dele sobre
sua vida e então despertar o desejo de adorar a Deus. Deus fez isso com Jó.
Jesus fez isso quando questionava: “O que queres que Eu te faça?”
Com Jô Deus foi começando devagarzinho: “Onde
estava você quando Eu lancei os fundamentos da terra... Ou quem encerrou o mar
com portas... Quem abriu rego para o aguaceiro ou caminho para o relâmpago... sabes
tu as ordenanças dos céus?” – Jó ouvindo tudo isso foi se dando conta de si
mesmo e percebendo qual a grandeza do seu criador e enquanto raciocinava nobre
essa questão chegou a seguinte conclusão: “Sou indigno, que te responderia eu?”
(Jó 40. 3-5).
Mas isso ainda não era o suficiente, havia
apenas o reconhecimento intelectual. Então Deus continuou seu questionamento.
Levando Jó para um ponto mais profundo de entendimento: “Acaso, anularás tu, de
fato meu juízo? Ou me condenarás, para te justificares?” (Jó 40.6).
Com essa dinâmica, essa didática através do
questionamento, Deus levou Jó a uma verdadeira contrição, agora Jó tinha uma
resposta de um homem que se encontra em um verdadeiro estado de adoração, quais
eram suas emoções a Bíblia não relata, mas o resultado de sua reflexão o levou
a dizer: “Sei que tudo podes...” (Jó 42).
A didática de Deus nos faz ver que ele espera
que sejamos bons mestres, ou seja, um bom professor, pois, um bom professor
sabe transmitir coisas profundas ao nível apropriado de compreensão de seus
alunos.
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