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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

E, Se Não For?

No Evangelho de Mateus encontramos uma pequena oração que Jesus fez no Getsêmani: “E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” (Mateus 29.39).

Vamos supor que a confiança que Jesus tinha em Deus dependesse Dele livra-lo da cruz. Que valor teria aquela pequena oração?

A consciência do Evangelho simples e puro, nos faz encontrar nas Escrituras o motivo da negativa daquela resposta, pois exatamente aí que se revelou o maior propósito de Deus. O mundo foi salvo por meio Dele, porque Ele não foi salvo.


Em nossos dias a consciência que se tem de Deus é que Ele é um empregado do ser humano pronto a atender as suas exigências. Caso isso não ocorra, Deus deixa de ser deus na vida daquela pessoa.

Por exemplo, você ora para que alguém querido, próximo a você seja curado de uma enfermidade e você confia que será. Mas, se não for? Você ora para alguém ser poupado da morte, e você tem direito de fazer esse pedido. Mas, e se ele não for poupado?

Jesus continuava firme, inquebrantável em sua confiança, apesar de viver no “E, se não for”. Sua fé não repousava em qualquer acontecimento, seja nisso ou naquilo, sua fé repousava em algo imutável, a natureza de Deus.

Deus permanece para sempre! E sua confiança deve está repousada “a despeito de”, quando você não puder esperar “de acordo com”.