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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Religião dos Bis-K-teiros 3

“A Igreja é um corpo, não um negócio. É um organismo, não uma organização. Está viva.”, esta frase é do pastor Rick Warren. Penso que reflete bem o que deve ser a Igreja.

Mas infelizmente as igrejas têm pregado de forma a parecer o contrário. Aqueles que entram em uma instituição chamada igreja, sejam eles membros dela ou não, são tratados como meros consumidores. Pois lhes são oferecidas verdades, e não a Verdade.

Hoje o conceito de verdade absoluta não é bem aceito. Isso torna difícil admitir a culpa. Numa era de varias verdades, o que fazemos é resultado dessas verdades, e não daquilo que a Bíblia chama de pecado, que é uma verdade absoluta.

A questão é que sem admitir culpa, não há como a graça de Deus se manifestar!

Existe dentro de muitas igrejas hoje, grande atratividade marqueteira para atrair “gente” para dentro delas. E a concorrência é grande. Um verdadeiro show da fé.

Muitos pastores ao invés de se dedicarem ao estudo da Palavra, à oração, e à meditação. Estão cada vez mais se empenhando em ser animadores de culto.

A igreja fica cheia, mas vazia espiritualmente. Pois o que é pregado não é mais o Evangelho e sim uma técnica qualquer que funcionou em um determinado lugar e alguém tenta aplica-la também.


Mensagens que não trazem edificação, pois são pregadas por alguém que seja capaz de persuadir e não por alguém que tenha o chamado para o ministério.

O resultado disso é bem visível, telefones tocando durante a mensagem, jovens enviando mensagens através do celular, adultos com iphones acessando a internet durante o culto.

Depois vem alguém e diz que o povo não tem mais reverência. Ora, se o que está sendo pregado não trás para a pessoa a tal reverência, como ela pode tê-la?

O mesmo ocorre com o louvor. O líder tem que ficar pedindo para se levantar a mão, para fechar os olhos, para que o povo cante com mais entusiasmo. Tudo mecanicamente jogado para os “expectadores” do “show da fé”. Nada mais é espontâneo. Nada mais sai do coração. Pois o povo está vazio espiritualmente. Não há verdadeira adoração!

Hoje já não há mais membresia em muitas igrejas. Existe a frequência. Como em uma rodoviária, está sempre cheia e movimentada, mas as pessoas não são as mesmas. Sempre há pessoas diferentes. Entram e saem. Passam por ela.

A concorrência é grande! Muitas atratividades para conseguir gente. E nisso a igreja fica cada vez pior. Muita loucura, muita emotividade. Pouca espiritualidade, pouca unção.

Outras igrejas, para segurar seus membros e conseguir que outros venham, trocam suas mensagens cristocêntricas, por mensagens antropocêntricas, mesmo assim com muita cautela, que é para não assustar a “freguesia”.

Interessante é que todo pastor gosta de citar o livro do Profeta Malaquias, principalmente o capitulo 3, e os versos 8, 9 e 10, para colocar medo naquela pessoa que não dá o dízimo. Mas não diz nada sobre os capítulos 1 e 2, que falam sobre o culto sem alma e sem verdade, resultado de uma mensagem inútil, e sem vida. E o capitulo 2, que fala da maldição das bênçãos de falsos sacerdotes que caem sobre aqueles que deixam esses lhes impor a mão.

Esses dois capítulos estão no mesmo contexto do capitulo três. Mas, ninguém diz nada sobre isso.

A questão é que tanto esses líderes como sua membresia: “... antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” (Lucas 13. 3).

“Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22. 29).


“Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de entendimento” (Isaias 5. 13).


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