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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

O Senhor Que Liberta

"E ACONTECEU, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios" (Lucas 8. 1, 2).

Existem algumas possibilidades em relação a esta personagem da qual Lucas menciona. Embora não tenhamos como provar, basearei nesta possibilidade, pois os resultados obtidos por esta mulher, estão disponíveis a qualquer pessoa que tomar uma atitude igual a dela.

Existem alguns estudiosos que afirmam que Maria Madalena era natural da cidade de Magdália, que também é conhecida por Migdol ou Magadol.

Eles afirmam ainda que a palavra Migdol tem no original o significado de Farol. Assim, Maria Madalena teria como significado Maria do “Farol”.

Aqui então começa nossa viagem junto a essa personagem bíblica.

Imagine uma jovem que por algum motivo, alguma desgraça em sua vida, foi obrigada a ir para o porto, dizem os estudiosos que Magdália era uma cidade portuária, e ali ela aprendeu a “rodar bolsinha” e a vender o seu corpo.

Foram tantos os encontros e desencontros, que o equilíbrio emocional já não fazia parte da realidade dessa mulher. Podemos dizer que em muitos casos ela ia em transe para esses encontros. Pois o texto mostra que ela havia estado possessa de sete demônios. Espíritos esses que a induzia a levar uma vida degradada; de prostituição. E quanto mais ela se prostituía, mais pressa ela ficava aos espíritos.


A cada navio que chegava, a cada marinheiro que ali portava, lá estava ela, pronta a recebê-lo em seus braços. Talvez houvesse poucos homens ali que não a conhecesse.

Portanto cada olhar, cada falar, cada toque era interessado no corpo dessa mulher. Até que Jesus chega e a livra de tudo isso. Ele chega e a faz descobrir o que lhe faltava, a faz se sentir livre, sem as coisas que lhe aprisionava: a falta de carinho; o vazio em sua alma; o amor verdadeiro.

De pecadora maldita, que rodava a bolsinha, ela se torna a santa do farol. A Santa de Magdália. Que agora prega uma nova mensagem. A Primeira mulher a ver O Senhor Jesus ressuscitado.

Ela deve ter ficado surpresa ao encontrar um homem que não estava interessado em seu corpo, e sim, em quem ela era. Na sua pessoa. Ele não estava interessado em tirar prazer dela, e sim, em lhe proporcionar prazer em viver.

Com o testemunho de Maria Madalena podemos aprender o seguinte: enquanto estamos em pecado, estamos a merecer de demônios.Que está no pecado, significa está fora de um padrão de conduta. Aprendemos também que estando em pecado, somos incapazes de sermos salvos.

Jesus é quem nos mostra a verdade acerca de nossa pecaminosidade. Quando Jesus nos livra, sentimos vontade de está ao lado Dele. 

Fica aqui o testemunho dessa mulher extraordinária da qual Lucas nos fala.

Que o Senhor nos abençoe.
  


Mensagem pregada na Congregação da 3a Igreja Presbiteriana, em São Cristóvão, em 24/03/1999. Baseado no texto de Lucas 8. 1, 2.