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Castigo Isonômico na Bíblia — Entenda o Que é Justiça Proporcional Segundo as Escrituras

A palavra “justiça” costuma despertar muitas emoções — especialmente quando vemos injustiças todos os dias. Mas será que sabemos o que é justiça verdadeira à luz da Bíblia? Um conceito importante para entender isso é o do castigo isonômico , expressão que une duas ideias fundamentais: punição e igualdade . O que significa castigo isonômico O termo “castigo isonômico” vem do princípio jurídico da isonomia , que significa igualdade perante a lei . Em palavras simples, trata-se de punir com justiça, sem privilégios ou discriminações. Esse princípio se resume em duas regras básicas: Tratar igualmente os iguais: quem comete o mesmo erro, nas mesmas condições, deve receber a mesma punição. Tratar desigualmente os desiguais, na medida da desigualdade: a pena deve ser proporcional à gravidade do erro e às circunstâncias do caso. Em outras palavras, o castigo isonômico busca equilíbrio: nem rigidez cega, nem impunidade; mas justiça que leva em conta as dife...

O Senhor Que Liberta

"E ACONTECEU, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios" (Lucas 8. 1, 2).

Existem algumas possibilidades em relação a esta personagem da qual Lucas menciona. Embora não tenhamos como provar, basearei nesta possibilidade, pois os resultados obtidos por esta mulher, estão disponíveis a qualquer pessoa que tomar uma atitude igual a dela.

Existem alguns estudiosos que afirmam que Maria Madalena era natural da cidade de Magdália, que também é conhecida por Migdol ou Magadol.

Eles afirmam ainda que a palavra Migdol tem no original o significado de Farol. Assim, Maria Madalena teria como significado Maria do “Farol”.

Aqui então começa nossa viagem junto a essa personagem bíblica.

Imagine uma jovem que por algum motivo, alguma desgraça em sua vida, foi obrigada a ir para o porto, dizem os estudiosos que Magdália era uma cidade portuária, e ali ela aprendeu a “rodar bolsinha” e a vender o seu corpo.

Foram tantos os encontros e desencontros, que o equilíbrio emocional já não fazia parte da realidade dessa mulher. Podemos dizer que em muitos casos ela ia em transe para esses encontros. Pois o texto mostra que ela havia estado possessa de sete demônios. Espíritos esses que a induzia a levar uma vida degradada; de prostituição. E quanto mais ela se prostituía, mais pressa ela ficava aos espíritos.


A cada navio que chegava, a cada marinheiro que ali portava, lá estava ela, pronta a recebê-lo em seus braços. Talvez houvesse poucos homens ali que não a conhecesse.

Portanto cada olhar, cada falar, cada toque era interessado no corpo dessa mulher. Até que Jesus chega e a livra de tudo isso. Ele chega e a faz descobrir o que lhe faltava, a faz se sentir livre, sem as coisas que lhe aprisionava: a falta de carinho; o vazio em sua alma; o amor verdadeiro.

De pecadora maldita, que rodava a bolsinha, ela se torna a santa do farol. A Santa de Magdália. Que agora prega uma nova mensagem. A Primeira mulher a ver O Senhor Jesus ressuscitado.

Ela deve ter ficado surpresa ao encontrar um homem que não estava interessado em seu corpo, e sim, em quem ela era. Na sua pessoa. Ele não estava interessado em tirar prazer dela, e sim, em lhe proporcionar prazer em viver.

Com o testemunho de Maria Madalena podemos aprender o seguinte: enquanto estamos em pecado, estamos a merecer de demônios.Que está no pecado, significa está fora de um padrão de conduta. Aprendemos também que estando em pecado, somos incapazes de sermos salvos.

Jesus é quem nos mostra a verdade acerca de nossa pecaminosidade. Quando Jesus nos livra, sentimos vontade de está ao lado Dele. 

Fica aqui o testemunho dessa mulher extraordinária da qual Lucas nos fala.

Que o Senhor nos abençoe.
  


Mensagem pregada na Congregação da 3a Igreja Presbiteriana, em São Cristóvão, em 24/03/1999. Baseado no texto de Lucas 8. 1, 2.