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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Faça-se a Tua Vontade?

“Então saiu e, segundo o seu costume, foi para o Monte das Oliveiras; e os discípulos o seguiam. Quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22. 39-42).

Certa vez, caminhando de Cafarnaum, após tomar a ceia com os discípulos (Lucas 22. 14–20); ter ensinado aos discípulos sobre o maior no reino de Deus (Lucas 22. 24–27), o Senhor Jesus se dirigiu para o pé do monte Hermon em Cesaréia de Filipe. Caminhava com os discípulos por um caminho quase desértico. Ocupado apenas por pequenas vilas na planície. Quando então, longe das multidões Ele pergunta aos discípulos: “O que dizem sobre mim as multidões?” (Mateus 16. 13). Então responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros Elias, e outros Jeremias, ou alguns dos profetas.” (Mateus 16. 14). Jesus continuou: “Mas, vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16. 15). Simão Pedro então responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mateus 16. 16). Então Jesus lhe afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne ou sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus.” (Mateus 16. 17). E Jesus argumentou: “O Filho do homem vai ser morto, vai dar a sua vida, vai ser massacrado. Mas vai ressuscitar ao terceiro dia.” (Mateus 16. 21).

O Senhor Jesus tinha plena consciência de quem Ele era e de sua missão.

Nesse texto, aprendemos que o verdadeiro amor sempre custa alguma coisa. Para Deus custou-lhe o Filho; para Jesus, custou-lhe a vida. Amar significa estar disposto a entregar tudo pela pessoa que se ama.


Jesus nos ensina nesta sua atitude o seguinte:

Em primeiro lugar, quando o amor está no controle de tudo, nós escolhemos certas coisas por causa dos valores delas, e não apenas porque nos trazem alguma vantagem pessoal: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice” (Lucas 22. 42 a).

Em segundo lugar, o amor leva em consideração o preço a ser pago, e não procura interferir nos planos de Deus para nossa vida: ““... Contudo, não seja feita a minha vontade...“ (Mateus 22. 42 b).

Em terceiro lugar, mesmo diante da dor, existe uma confiança ilimitada em Deus que lhe impulsiona a fazer a Sua vontade: “... Mas a tua” (Mateus 22. 42 c).

Esta é uma prova muito difícil, mas cada um deve estar preparado para enfrentá-la.

Até que ponto você ama a Deus? Você o ama o suficiente para abrir mão dos seus interesses? Você tem uma confiança ilimitada em Deus que, mesmo que doa um pouco, mesmo que você tenha que renunciar seus bens, caso Ele peça, você ainda será capaz de dizer: “Faça-se a Tua vontade?”



Mensagem pregada na casa da irmã Simone e Paulo César, na reunião de Oração, em 15/06/1999. Baseada no texto de Lucas 22. 39-42.