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Castigo Isonômico na Bíblia — Entenda o Que é Justiça Proporcional Segundo as Escrituras

A palavra “justiça” costuma despertar muitas emoções — especialmente quando vemos injustiças todos os dias. Mas será que sabemos o que é justiça verdadeira à luz da Bíblia? Um conceito importante para entender isso é o do castigo isonômico , expressão que une duas ideias fundamentais: punição e igualdade . O que significa castigo isonômico O termo “castigo isonômico” vem do princípio jurídico da isonomia , que significa igualdade perante a lei . Em palavras simples, trata-se de punir com justiça, sem privilégios ou discriminações. Esse princípio se resume em duas regras básicas: Tratar igualmente os iguais: quem comete o mesmo erro, nas mesmas condições, deve receber a mesma punição. Tratar desigualmente os desiguais, na medida da desigualdade: a pena deve ser proporcional à gravidade do erro e às circunstâncias do caso. Em outras palavras, o castigo isonômico busca equilíbrio: nem rigidez cega, nem impunidade; mas justiça que leva em conta as dife...

Como Obter Respostas Para Nossas Orações?

 “Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer” (Lucas 18. 1).

Este texto de Lucas mostra-nos o dever de orar sempre e nunca esmorecer. A palavra ‘devemos’ é bastante enfática. Implica num compromisso muito elevado, com o próprio céu. É um desafio para nós para fazer-nos orar. Devemos orar e nunca permitirmos que desanimemos.  

O lavrador às vezes ara a terra sem nenhuma vontade de fazê-lo, mas o faz esperando colher o fruto de seus labores. Portanto, se a oração é uma forma de labor, e nosso trabalho não é vão no Senhor, será que não devemos orar, mesmo que nossa vontade, no momento, não seja orar?” (Samuel Logan Brengle.)

Vejamos esta história narrada pela Sra. Cowman:

“Certo filósofo fez algo que agradou imensamente ao imperador Alexandre Magno. Ele havia pedido ao imperador que lhe desse dinheiro, e este lhe deu permissão para retirar do tesouro real a soma que desejasse pedir. O filósofo solicitou ao tesoureiro, em nome do rei, uma vultosa quantia, mas este se negou a entregá-la, enquanto não falasse com Alexandre. O rei ouviu seu tesoureiro e ficou encantado com o pedido do filósofo, mandando que o dinheiro lhe fosse dado imediatamente. O fato é que, ao fazer um pedido tão grande, o homem demonstrara que tinha uma opinião elevadíssima da grandeza, da generosidade e da riqueza do imperador. E se Alexandre deu em proporção à sua condição de rei, será que o Senhor não nos dará em proporção à sua condição de Deus?”


Deus atende às nossas orações, quando temos o cuidado de orar segundo três condições básicas por Ele estabelecidas. E que condições seriam essas?

A primeira delas é ter uma comunhão viva e constante com Cristo: “Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.” (João 15. 7).

A segunda é ter obediência irrestrita aos ensinos da Palavra de Deus e ao Espírito Santo: “Amados, se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus; qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.” (1 João 3. 21, 22).
A terceira é ter uma fé sem vacilação na sinceridade e fidelidade de Deus: “Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento.  Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa,” (Tiago 1. 6, 7).

E em quarto, é saber que quando aprendermos a viver de acordo com as promessas da Bíblia, aprenderemos o que significa receber resposta de oração. Pois o Senhor Jesus diz: “e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.” (Mateus 21. 22).

Deus tem que ser fiel a sua palavra, e, se nossa experiência de vida não está de acordo com as promessas divinas, podemos estar certos de que a dificuldade não está nas promessas, mas em nós. Façamos um exame interior. Arrependamos de todo pecado cometido. Depois então poderemos provar a Deus em oração, e aí saberemos o que significa ter poder de Deus. Aí aprenderemos a orar e obter respostas.



Mensagem pregada na 3a Igreja Presbiteriana, no Culto de Oração. Em 09/01/1999. Baseada no texto de Lucas 18. 1.