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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Soberania de Deus II

Observemos o seguinte: dois dias já se haviam passado: “Naquele mesmo dia, dois deles estavam indo para um povoado chamado Emaús, a onze quilômetros de Jerusalém” (Mateus 24. 13), já não se ouvia mais a voz que tantas vezes falava de amor: “Que coisas?" perguntou ele. "O que aconteceu com Jesus de Nazaré", responderam eles. "Ele era um profeta, poderoso em palavras e em obras diante de Deus e de todo o povo. Os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram” (Mateus 24. 19,20). Havia dor e ansiedade, tristeza e saudade pela ausência de Jesus: “Ele lhes perguntou: “"Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?" Eles pararam, com os rostos entristecidos”” (Mateus 24. 17). A luz que Ele havia trazido para Jerusalém, baniu as potestades e destruiu o mal: “e nós esperávamos que era Ele que ia trazer a redenção a Israel” (Mateus 24. 21a). Mas, prenderam Jesus e o lançaram numa cruz: “Os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram” (Mateus 24. 20). Jerusalém outra vez se via em trevas: “E hoje é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu” (Mateus24. 21b). Havia grande desesperança.

Aparentemente tudo estava perdido, Deus havia sido derrotado em seus planos.


Observe agora o seguinte, no terceiro dia essa luz voltou: “Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles” (Mateus 24. 15), um anjo no sepulcro O anunciou: “Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje. Foram de manhã bem cedo ao sepulcro e não acharam o corpo dele. Voltaram e nos contaram que tinham tido uma visão de anjos, que disseram que ele está vivo” (Mateus 24. 22, 23).

"Não temas pois o Cristo a quem procurais
Nas trevas de um sepulcro não encontrarás!
Dizei aos seus discípulos que Ele ressurgiu
Em breve estareis juntos de Jesus."
Talvez em Nazaré, ou em Jerusalém...
Quem sabe, no caminho de Emaús...?
(Sergio Lopes)

Ainda quando tudo está tão escuro como num dia de tempestade, nós sabemos que além e acima das nuvens escuras de nossa aflição e perplexidade, o sol da misericórdia e do poder de Deus brilha e que, no fim, tudo acontecerá como Ele planejou e determinou para sua glória e nossa felicidade.

"Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos" - (Atos 2. 22,23).



Mensagem pregada na Congregação da 3ª Igreja Presbiteriana, em São Cristovão. Baseada no texto de Lucas 24. 3-25 e Atos 2. 22,23. Ano de 2000.