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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Você é Deus?

Logo depois da Segunda Guerra Mundial, a Europa começou a ajuntar os cacos que restaram. Grande parte da Inglaterra fora destruída e encontrava-se em ruínas. Talvez, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome nas ruas devastadas.

Certa manhã, muito fria de Londres, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Quando ele virou a esquina dirigindo um jipe, avistou um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma formada de rosquinhas.

Faminto e com os olhos arregalados, o menino observava todos os movimentos do confeiteiro. O soldado parou o jipe junto ao meio fio, desceu e caminhou em silêncio até o local onde o menino se encontrava. Através do vidro embaçado pela fumaça, ele viu aquelas rosquinhas quentes de dar água na boca sendo retiradas do forno. O menino salivou e deu um leve gemido quando o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.

Em pé, ao lado do menino, o soldado comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.

- Filho... você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino assustou-se.
- Ah, sim... eu gostaria!

O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas; colocou-as dentro de um saco de papel e dirigiu-se ao local onde o menino se encontrava sob a neblina gelada da manhã de Londres. Ele sorriu, entregou-lhe as rosquinhas e disse simplesmente:
- Aqui estão.

Quando o soldado se virou para se afastar, sentiu um puxão em sua farda. Ele olhou para trás e ouviu o menino perguntar baixinho:
- Moço... você é Deus?

Charles Swindoll
Extraído do livro Histórias Para o Coração 2.
Editora United Press, 2002.