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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Qual A Sua Escolha?

No ano de 1999, eu preguei uma mensagem baseada no texto de Mateus 27. 15-25. Isso aconteceu na casa de uma família no Bairro chamado São Cristovão. Era o dia três de novembro.

Estava uma noite quente, e na verdade não seria eu quem levaria a mensagem naquela noite, esperamos, mas a pessoa que pregaria não apareceu. Então alguém perguntou se eu poderia falar, eu aceitei.

De lá para cá, o que eu disse não mudou muita coisa. Afinal, estamos no Brasil. E este é um país cheio de misticismo e idolatria.

O que eu disse naquela ocasião, após a leitura do texto mencionado acima, foi o seguinte:


Pilatos planeja libertar Jesus, mesmo não o conhecendo. Pois ele notou que Jesus era um homem puro e honesto. Ele se admirou com a atitude de Jesus, que mesmo debaixo as acusações que Ele sofria permaneceu calado. Pilatos sabia que Jesus era inocente.

Não era costume de o Governo Romano interferir ativamente nas questões religiosas de suas colônias. Então Pilatos planejou, com o intuito de libertar Jesus, um plebiscito, ou seja, uma votação. Pois as informações que chegavam até ele, era que Jesus era adorado pelo povo. Então Pilatos colocou a vida de Jesus nas mãos de seu povo, os judeus: “Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo?” (Mateus 27. 17). Entretanto, as lideranças religiosas por inveja, manipularam a população e condenaram Jesus à cruz.

Naquela ocasião lancei uma pergunta, a qual se segue:

Quando sua fé é colocada à prova, qual tem sido a sua escolha? Barrabás ou Jesus?

Saiba, pois que a escolha por Barrabás representa a escolha pelo pecado. Representa a proposta de troca de valores.

Se em nossa nação fossemos fazer um plebiscito, qual seria a escolha do povo? Se colocássemos, por exemplo, a “padroeira do Brasil” e Jesus Cristo qual seria a escolha?

Jesus é aquele que É. Ele disse: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU” (João 8. 58). Portanto Jesus É o que É, e isto é tudo.

Colocar qualquer outro alguém, ou qualquer outra coisa na frente do amor que se deve amá-lo nos faz perder nossa condição de discípulo Dele: “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14. 26-33).