Nesses dias temos visto uma afirmação feita
há 254 anos atrás, por Mikhail
Lomonosov, e mundialmente conhecida através do francês Antoine Lavoisier aquilo
que hoje se chama lei de Lavoisier, cada vez mais atual.
É certo que não falarei de nenhum sistema
físico ou químico. Mas o conceito de que "Na natureza nada se cria, nada
se perde, tudo se transforma" é aplicável de forma figurada também dentro
da religião.
O que quero dizer com isso?
Através de seus trabalhos, Lavoisier pôde
enunciar uma lei que ficou conhecida como lei da conservação das massas ou lei
de Lavoisier.
Esses trabalhos realizados por ele, concluíram
que em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina
matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra.
A afirmação é que, não se pode criar algo do
nada nem transformar algo em nada. Portanto, aquilo que vemos, ou, aquilo que existe
provém de matéria preexistente, só que em outra forma, assim como tudo o que se
consome apenas perde a forma original, passando a adotar uma outra. O que isto
quer dizer é que tudo se realiza com a matéria que é proveniente do próprio
planeta, apenas havendo a retirada de material do solo, do ar ou da água, o
transporte e a utilização desse material para a elaboração do insumo desejado, sua
utilização para a população e, por fim, a disposição, na Terra, em outra forma,
podendo muitas vezes ser reutilizado.
Em sentido espiritual, isto é, levando-se
para o lado da religião este mesmo princípio pode ser aplicado. Não que haja
uma reação química. Mas o Material que leva a uma “combustão espiritual” já
existe e através desse, as Boas Novas são conservadas, e apenas se rearranjam
num conceito de coisas velhas.
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Talvez você não tenha entendido nada do que
eu disse. Pois bem, certo dia um amigo meu, cristão, atuante dentro de sua
igreja, me disse que estava ficando desanimado. Eu quis saber qual era o motivo
disso estar acontecendo. Ele me explicou que a igreja dele estava entrando numa
de experimentar coisas novas. Que a igreja devia se abrir para o novo de Deus.
Que muitas coisas já estavam obsoletas e por isso devia voltar-se para o novo
de Deus.
O seu desanimo era devido a tantas inovações
e ativismo que quase não lhe sobrava tempo para mais nada a não ser viver
envolvido nas coisas da “igreja”. Ele que sempre quis fazer a obra de Deus
estava perdendo a paixão, pois o homem criou normas e formas de se adorar a
Deus. Tirando a liberdade de uma adoração voluntária. Na verdade criando uma
cartilha de como agir dentro da igreja e nos cultos. Uma robotização dos membros.
Que sem tempo para meditar, “comem” de tudo que lhes é passado por seu líder.
Esse meu amigo chegou mesmo a dizer que
inventam tanta coisa que aquilo que você gostava de fazer, vai perdendo o
interesse devido a tantas regras colocadas. E depois quando volta a ser simples
outra vez você já não tem mais interesse, pois esse acabou.
É lamentável! Mas isso tem acontecido com
mais frequência do que se imagina. Mateus no seu Evangelho diz: "Ai do
mundo, por causa das coisas que fazem cair no pecado! É inevitável que tais
coisas aconteçam, mas ai daquele por meio de quem elas acontecem!” (Mateus 18.
7).
Outro amigo me procurou, pois em sua
denominação a ênfase estava em honrar o líder, esse deveria ser obedecido e respeitado,
nada poderia ser dito de mal em relação a ele, qualquer coisa feita neste
sentido era o espírito de Jezabel quem estava atuando, com o intuído de trazer
divisão dentro da igreja.