Há mais de dois mil
anos, nasceria em Belém da Judeia, na Palestina um menino que se chamaria Jesus.
Ele seria Filho de um homem, carpinteiro por profissão, de nome José, e de uma
mulher chamada Maria.
O que muita gente não
imaginava é que esse menino, nascido numa pequena cidade, cresceria e se diria
ser a encarnação do próprio Deus.
Parece maluquice, mas
Deus decidiu tomar a nossa forma e assumir nossa natureza humana (Filipenses 2.
8).
Isso significa dizer
que Deus decidiu assumir nossas lutas e nossas fraquezas. Que Ele decidiu
habitar entre nós: “A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia
de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina natureza
que Ele recebeu como filho único de Deus” (João 1:14).
Tal atitude mostra
uma implicitude de amor para com o outro. Pois Deus está se manifestando a nós,
“o outro”.
Nas declarações que
Jesus fez: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22. 39), a
presença do próximo é sempre lembrada como alguém a quem devemos amar. Por
isso: “A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco” (Romanos 13. 8).
Qual é o nome do
outro apresentado por Jesus? O nome do outro é: “Próximo”, e não distante. É
aquela pessoa que está pouco distante, a poucos passos de você. É qualquer ser
humano em relação aos outros, é o seu semelhante. Pode ser alguém de sua
família ou seu vizinho. Um amigo de trabalho de alguém que mora em sua rua.
Se o Evangelho é Boas
Novas, Jesus nos ensina que nessa aproximação ao outro, nossa mente deve estar
sempre voltada para a decisão de perdoar. Essa decisão deve estar na mente e no
coração. Pois quando Deus decidiu assumir nossa forma, Ele já havia tomado a
decisão de nos perdoar.
Sem perdão não há
salvação, pois sem perdão não há comunhão com Deus. E assim Deus nos permite
ser deus na vida do próximo em relação a perdoá-lo, para que eu tenha um Deus
no céu sempre disposto a me perdoar.
O Evangelho é a mente de Cristo, portanto: “não vos conformeis a este
mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos
12. 2).