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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Manifestação da Graça Na Pratica da Confissão – Parte 1



“Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”
(1 João 1. 8,9)

Quando falamos de confissão, não estamos falando em termos como o entendemos no catolicismo. Onde uma pessoa entra no confessionário e expõe para o padre os seus erros cometidos.
Quando falamos de confissão, estamos falando do ato de expressar constantemente diante de Deus a culpa dos pecados pessoais, os pecados cometidos em comunidade, a também os pecados específicos.
Mas essa disposição de confessar só é possível quando nossa consciência é alertada pela Palavra de Deus, quando o Espírito Santo nos lembra que precisamos obter o perdão de Deus, e somos constrangidos a purificação mediante a obra de Jesus Cristo.
O apóstolo João escreve em sua carta: “Estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai; Jesus Cristo, e Ele é a propiciação pelos nossos pecados” (João1:1-2).
Talvez você pergunte: “O que devo confessar?”
O livro de Levítico nos ensina que devemos confessar o pecado que cometemos: “Deverá, pois, quando for culpado numa destas coisas, confessar aquilo em que houver pecado” (Levítico 5. 5).
Pode parecer difícil a princípio você reconhecer que é invejoso, que é maledicente, que tem dificuldade em perdoar, que se irrita facilmente, que é soberbo e indelicado, que é egoísta, avarento, que cria contendas, que tem propensão a sensualidade (lascívia), que sofre de falta de amor, que pratica a apropriação indébita (não devolve o dízimo), que profana o nome de Deus, que dispensa maus tratos ao cônjuge e/ou aos filhos, que faz acepção de pessoas, que não sabe ser gente boa e nem se comportar em comunidade.
O importante é que você declare a sua culpa para Deus.
Davi enquanto tentou esconder seus erros sofreu em sua consciência, diz ele nos salmos: “Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro” (Salmos 32. 3).
Muitos não acreditam que possam ser perdoados. Pensam que Deus é vingativo. Que Sua justiça é fogo consumidor, na verdade é (Hebreus 12. 29), mas tem algo fantástico na misericórdia de Deus.
Por ser Deus amor (1 João 4. 8), Ele usa de Sua Graça para propiciar oportunidade ao homem de reconhecer seu erro e confessá-lo. O mesmo Davi ao entender isso declarou: “Então eu confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a Ti, e Tu perdoaste todos os meus pecados” (Salmos 32. 5).
Diante desta Graça fantástica de Deus, João pôde escrever em sua carta: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1. 9).