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Castigo Isonômico na Bíblia — Entenda o Que é Justiça Proporcional Segundo as Escrituras

A palavra “justiça” costuma despertar muitas emoções — especialmente quando vemos injustiças todos os dias. Mas será que sabemos o que é justiça verdadeira à luz da Bíblia? Um conceito importante para entender isso é o do castigo isonômico , expressão que une duas ideias fundamentais: punição e igualdade . O que significa castigo isonômico O termo “castigo isonômico” vem do princípio jurídico da isonomia , que significa igualdade perante a lei . Em palavras simples, trata-se de punir com justiça, sem privilégios ou discriminações. Esse princípio se resume em duas regras básicas: Tratar igualmente os iguais: quem comete o mesmo erro, nas mesmas condições, deve receber a mesma punição. Tratar desigualmente os desiguais, na medida da desigualdade: a pena deve ser proporcional à gravidade do erro e às circunstâncias do caso. Em outras palavras, o castigo isonômico busca equilíbrio: nem rigidez cega, nem impunidade; mas justiça que leva em conta as dife...

Caminhos e Escolhas

Na vida temos caminhos e escolhas.
Muitos escolhem viver na perspectiva de que a melhor opção é aquela baseada na visão de que: “ninguém me deve coisa alguma”, quando são vítimas de algum mal feito por outra pessoa.
Talvez essa seja uma visão míope, uma vez que esconde uma tendência egoísta e vingativa. Uma escolha baseada simplesmente em intuições e remorsos.
E isso torna a pessoa cada vez mais distante de outras pessoas, pois algumas vezes, em resposta ao mal sofrido, o indivíduo se torna um freezer ambulante, incapaz de responder de forma positiva ao mundo; incapaz de mostrar compaixão, incapaz de dar carinho, e agir de forma graciosa com aqueles que vivem sem a capacidade da graça.
Outras vezes é o contrário, a frieza se transforma em violência, é a hora em que todo o mundo é responsável pelo infortúnio do indivíduo. E nessa hora o mundo se torna um campo de guerra, onde as pessoas têm que pagar de alguma forma pela injustiça sofrida.
E as coisas ao redor não mudam, pois dentro de si, essas pessoas não mudaram também. Escolheram mal. Escolheram viver de forma a mostrar que não houve uma transformação dentro de si, contrariando o ensinamento que Jesus deu aos fariseus e saduceus: “Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados” (Mateus 3. 8).
Na perspectiva bíblica, aprendemos que o ser humano só se torna humano quando aprende que o que valida sua vida em relação ao outro, é a visão de ser devedor de amor a esse mundo.
A Bíblia diz: “Não fiquem devendo nada a ninguém. A única dívida que vocês devem ter é a de amar uns aos outros.” (Romanos 13. 8).
A decisão de amar cabe somente a mim. E independe do outro entender o que eu estou fazendo, ou até mesmo dele querer fazer o mesmo.
Alguém já disse que um gesto vale mais que mil palavras.
A capacidade de amar e demonstrar esse amor depende muito do que eu entendo como graça sobre minha vida. Se eu percebo e entendo que não sou merecedor desse Amor maior, que foi demonstrado na cruz, por Jesus. Sou capaz de agir como aquela mulher que se jogou aos pés de Jesus e pode ouvir Ele dizer: “Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama” (Lucas 7. 47).
Sim, atitudes falam mais que palavras.
As palavras são apenas complemento daquilo que eu expresso através de minhas atitudes: “pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei” (Romanos 13. 8b).
As decisões dependem só e unicamente de mim.