Na vida temos
caminhos e escolhas.
Muitos escolhem
viver na perspectiva de que a melhor opção é aquela baseada na visão de que:
“ninguém me deve coisa alguma”, quando são vítimas de algum mal feito por outra
pessoa.
Talvez essa seja
uma visão míope, uma vez que esconde uma tendência egoísta e vingativa. Uma
escolha baseada simplesmente em intuições e remorsos.
E isso torna a
pessoa cada vez mais distante de outras pessoas, pois algumas vezes, em
resposta ao mal sofrido, o indivíduo se torna um freezer ambulante, incapaz de
responder de forma positiva ao mundo; incapaz de mostrar compaixão, incapaz de
dar carinho, e agir de forma graciosa com aqueles que vivem sem a capacidade da
graça.
Outras vezes é o
contrário, a frieza se transforma em violência, é a hora em que todo o mundo é
responsável pelo infortúnio do indivíduo. E nessa hora o mundo se torna um
campo de guerra, onde as pessoas têm que pagar de alguma forma pela injustiça
sofrida.
E as coisas ao
redor não mudam, pois dentro de si, essas pessoas não mudaram também. Escolheram
mal. Escolheram viver de forma a mostrar que não houve uma transformação dentro
de si, contrariando o ensinamento que Jesus deu aos fariseus e saduceus: “Façam
coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados” (Mateus 3. 8).
Na perspectiva
bíblica, aprendemos que o ser humano só se torna humano quando aprende que o
que valida sua vida em relação ao outro, é a visão de ser devedor de amor a
esse mundo.
A Bíblia diz: “Não
fiquem devendo nada a ninguém. A única dívida que vocês devem ter é a de amar
uns aos outros.” (Romanos 13. 8).
A decisão de amar
cabe somente a mim. E independe do outro entender o que eu estou fazendo, ou
até mesmo dele querer fazer o mesmo.
Alguém já disse que
um gesto vale mais que mil palavras.
A capacidade de
amar e demonstrar esse amor depende muito do que eu entendo como graça sobre
minha vida. Se eu percebo e entendo que não sou merecedor desse Amor maior, que
foi demonstrado na cruz, por Jesus. Sou capaz de agir como aquela mulher que se
jogou aos pés de Jesus e pode ouvir Ele dizer: “Por isso te digo: Perdoados lhe
são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco
se perdoa, pouco ama” (Lucas 7. 47).
Sim, atitudes falam
mais que palavras.
As palavras são
apenas complemento daquilo que eu expresso através de minhas atitudes: “pois
quem ama ao próximo tem cumprido a lei” (Romanos 13. 8b).
As decisões
dependem só e unicamente de mim.