Estamos em época de
Copa das Confederações.
Um torneio que
começou em 1992, disputada primeiramente na Arábia Saudita e que a FIFA
organiza a cada quatro anos entre as seleções nacionais.
Não obstante, meu
coração está pesado de tristeza. Pois não há gratidão e nem amor no coração das
pessoas. O outro parece não existir. Fazendo implodir somente as sensações e emoções
que convém a cada um.
Quero sugerir outra
Copa. A Copa das Considerações.
Com a certeza de
que quem quer falar o que quer, que viva com as consequências.
Quero considerar o porquê
as pessoas fazem o que fazem, e compartilhar com você, com meu coração desejoso
de que você faça o mesmo. Compartilhe com outros para que ao menos alguém
medite e se conscientize que a vida pode ser diferente.
Quero começar dizendo
que muitas vezes, aquilo que estamos colhendo são frutos do que vamos semeando.
Construímos
monstros dentro de casa, na sociedade, e nas instituições políticas e
religiosas por causa de um dogma de morte que são criados pela indiferença
moral e religiosa.
E olhamos para
esses monstros, filhos que se drogam, se prostituem, esfregando nos rostos de
seus pais, aquilo que eles consideram como vingança. Eles querem que seus pais
assistam como cena letárgica a sua morte, resultado de uma vida de indiferença,
de desamor, de desatenção, de falta de tempo.
Muitos pais estão sequestrados,
isto é, privados ilicitamente de sua liberdade em sua dor causada pelos filhos,
que querem uma vingança sobre a falta que esses lhes fizeram.
Às vezes dá tempo
de voltar. Mas muitos se prendem na própria dor para provar que eles, os seus
pais, estavam errados.
O Salmo 81 é um bom
exemplo daquilo que todo ser humano poderia fazer para ver transformado essa
situação de sequestro.
Quem decide viver
sem ouvir a voz de Deus, é porque decidiu viver os caprichos e a teimosia do
seu coração. E não pode reclamar de nada, pois decidiu viver segundo os seus
próprios conselhos.
E o resultado disso
é que vão se perdendo e se machucando e começam a colocar a culpa em Deus. Ficam com raiva do Evangelho, vivem como uma
máquina, um robô, pois aceitaram o dogma da rebelião.
Ouviram a voz de Deus,
mas não aceitaram.
Para nossa Copa das
Considerações, quero concluir dizendo que atitudes falam mais que palavras. E
enquanto caminhamos por esta vida, vamos escrevendo a nossa história.