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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Fabula da Convivência


No caminho da vida, do nascer até a morte, aprendemos que o homem nasceu não para viver sozinho, mas, para se relacionar.

Tão importante é este tema que pesquisa realizada entre pessoas consideradas como bem sucedidas, mostraram que 87,5% das entrevistadas consideram o bom relacionamento como o segredo do sucesso.

Mas com quem devemos nos relacionar?

O texto a seguir nos dará uma pista:

Há milhões de anos durante uma era glacial, quando parte do nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições.

Foi então, que uma grande manada de porco espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver começou a se unir, juntar-se mais e mais.

Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro.

E todos juntos, bem unidos, se agasalharam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.

E afastavam-se, feridos, magoados, sofridos.

Dispersaram-se por não suportarem por mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.

Doíam muito...

Mas não foi a melhor solução!

Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados.

Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem mágoas, sem causar danos e dores uns aos outros.

Assim suportaram-se resistindo à longa era glacial.

Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios!

É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!

É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!

É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor!

É fácil conviver com as pessoas, difícil é formar uma equipe!

(Schopenhawer).

Ao ler o texto de Mateus 22. 35-40, que diz: “e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou-o, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”; Aprendemos que devemos nos relacionar com Deus e com as pessoas, sejam elas da família, irmãos ou outra pessoa qualquer, sejam elas pessoas que nos apoiam ou aquela que é considerada como um inimigo.

Viver com uma pessoa que se opõem a nós é muito difícil. Mas é assim que se aprende que relacionamento é viver na prática o amor.

Quer sucesso na vida? Um presidente dos Estados Unidos certa vez disse que o ingrediente mais importante para se obter sucesso é se relacionar bem com as pessoas.

Na vida cristã o bom relacionamento traz a unanimidade. Sem relacionamento isso se torna uma religião oca, vazia, não sobra muita coisa para que ela se caracterize como o corpo de Cristo aqui na terra.