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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Vinho Novo Em Odres Novos


Quando encontramos referencias a vinho na Bíblia, podemos dizer que está se referindo a momentos de alegria. O vinho é símbolo de alegria. Quando acaba o vinho acaba a alegria.

João relata em seu Evangelho uma festa de casamento na qual Jesus e seus discípulos haviam sido convidados.

E quando tudo parecia estar bem, o vinho acabou (João 2. 1-3).

A vida conjugal pode ser uma festa ou uma fatalidade. Depende em que odre você tem colocado o seu vinho: “E ninguém deita vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo romperá os odres, e perder-se-á o vinho e também os odres; mas deita-se vinho novo em odres novos” (Marcos 2. 22).

Acabou a alegria no seu casamento?

Está sentindo um vazio? Uma angústia?

É hora de se deixar ser incomodado por Deus. Ele quer mexer na sua estrutura.

Jesus estava na festa por isso, quando o vinho acabou, não foi difícil uma reparação daquilo que poderia se tornar um problema.

Na vida conjugal quando um dos parceiros começa a não dar ouvidos ao que o outro diz, quando começa a não se importar com o que o outro faz, o tempo passa e então se descobre que já não é mais: “eu e você”.

É quando tudo parece ter virado pelo avesso, quando se descobre que chegou o fim do seu tempo, e você percebe que você já sabia disso... Quase todo dia...

É quando a frase ecoa por seus ouvidos: “Eu não preciso mais de você”, indo de encontro às paredes de sua mente que neste instante parece suspensa, e tudo parece ter um tom insano, para você que se julgava um ser tão inteligente. Você se sente como se estivesse se derretendo e escorrendo para a direção da porta.

Nosso tempo parece cada vez mais escasso, e isso é um grande problema para um relacionamento conjugal. Pois a vida sexual se torna monótona. O que pode gerar e instalar uma insatisfação. E quando isso acontece ficamos vulneráveis a qualquer pessoa que parece nos compreender.

O conselho do sábio Salomão é: “Seja fiel a sua mulher e dê o seu amor somente a ela. Os filhos que você tiver com outras mulheres não lhe farão bem. Os seus filhos devem crescer para ajudar você e não para ajudar outros. Portanto, alegre-se com a sua mulher, seja feliz com a moça com quem você casou: amorosa como uma corça, graciosa como uma cabra selvagem. Que ela cerque você com o seu amor, e que seus encontros sempre o façam feliz”!  (Provérbios 5. 15-19).

O que Salomão está ensinando é que para se proteger da infidelidade conjugal é preciso que ambos se divirtam, se embriaguem em carícias um com o outro. Tenham verdadeiro tesão um pelo outro.

Se formos odres velhos, com a mentalidade do mundo, estaremos estragando nosso vinho novo, nossa alegria.

Salomão ainda ensina em seu livro que é preciso fazer um compromisso mental com a fidelidade: “para te guardarem da mulher má, e das lisonjas da língua da adúltera. Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender pelos seus olhares. Porque o preço da prostituta é apenas um bocado de pão, mas a adúltera anda à caça da própria vida do homem. Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem? Ou andará sobre as brasas sem que se queimem os seus pés”? (Provérbios 6. 24-28).

A história é muito triste, mas é verdadeira, além de nossa própria cobiça o diabo não mede esforços em sua luta para destruir as famílias e os lares.

Se queremos alegria em nosso relacionamento conjugal. Precisamos trocar nossa mentalidade, deixar de lado o odre velho para substituir por odres novos e só então encher de vinho novo para que a alegria possa reinar.