Quando encontramos referencias
a vinho na Bíblia, podemos dizer que está se referindo a momentos de alegria. O
vinho é símbolo de alegria. Quando acaba o vinho acaba a alegria.
João relata em seu
Evangelho uma festa de casamento na qual Jesus e seus discípulos haviam sido
convidados.
E quando tudo parecia
estar bem, o vinho acabou (João 2. 1-3).
A vida conjugal
pode ser uma festa ou uma fatalidade. Depende em que odre você tem colocado o
seu vinho: “E ninguém deita vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo
romperá os odres, e perder-se-á o vinho e também os odres; mas deita-se vinho
novo em odres novos” (Marcos 2. 22).
Acabou a alegria no
seu casamento?
Está sentindo um vazio?
Uma angústia?
É hora de se deixar
ser incomodado por Deus. Ele quer mexer na sua estrutura.
Jesus estava na
festa por isso, quando o vinho acabou, não foi difícil uma reparação daquilo
que poderia se tornar um problema.
Na vida conjugal
quando um dos parceiros começa a não dar ouvidos ao que o outro diz, quando
começa a não se importar com o que o outro faz, o tempo passa e então se
descobre que já não é mais: “eu e você”.
É quando tudo
parece ter virado pelo avesso, quando se descobre que chegou o fim do seu
tempo, e você percebe que você já sabia disso... Quase todo dia...
É quando a frase
ecoa por seus ouvidos: “Eu não preciso mais de você”, indo de encontro às
paredes de sua mente que neste instante parece suspensa, e tudo parece ter um
tom insano, para você que se julgava um ser tão inteligente. Você se sente como
se estivesse se derretendo e escorrendo para a direção da porta.
Nosso tempo parece
cada vez mais escasso, e isso é um grande problema para um relacionamento conjugal.
Pois a vida sexual se torna monótona. O que pode gerar e instalar uma
insatisfação. E quando isso acontece ficamos vulneráveis a qualquer pessoa que
parece nos compreender.
O conselho do sábio
Salomão é: “Seja fiel a sua mulher e dê o seu amor somente a ela. Os filhos que
você tiver com outras mulheres não lhe farão bem. Os seus filhos devem crescer
para ajudar você e não para ajudar outros. Portanto, alegre-se com a sua
mulher, seja feliz com a moça com quem você casou: amorosa como uma corça,
graciosa como uma cabra selvagem. Que ela cerque você com o seu amor, e que
seus encontros sempre o façam feliz”! (Provérbios
5. 15-19).
O que Salomão está ensinando é que para se proteger da infidelidade conjugal é preciso que ambos se divirtam, se embriaguem em carícias um com o outro. Tenham verdadeiro tesão um pelo outro.
Se formos odres velhos,
com a mentalidade do mundo, estaremos estragando nosso vinho novo, nossa
alegria.
Salomão ainda
ensina em seu livro que é preciso fazer um compromisso mental com a fidelidade:
“para te guardarem da mulher má, e das lisonjas da língua da adúltera. Não
cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender pelos seus
olhares. Porque o preço da prostituta é apenas um bocado de pão, mas a adúltera
anda à caça da própria vida do homem. Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem
que os seus vestidos se queimem? Ou andará sobre as brasas sem que se queimem
os seus pés”? (Provérbios 6. 24-28).
A história é muito
triste, mas é verdadeira, além de nossa própria cobiça o diabo não mede
esforços em sua luta para destruir as famílias e os lares.
Se queremos alegria
em nosso relacionamento conjugal. Precisamos trocar nossa mentalidade, deixar
de lado o odre velho para substituir por odres novos e só então encher de vinho
novo para que a alegria possa reinar.