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Castigo Isonômico na Bíblia — Entenda o Que é Justiça Proporcional Segundo as Escrituras

A palavra “justiça” costuma despertar muitas emoções — especialmente quando vemos injustiças todos os dias. Mas será que sabemos o que é justiça verdadeira à luz da Bíblia? Um conceito importante para entender isso é o do castigo isonômico , expressão que une duas ideias fundamentais: punição e igualdade . O que significa castigo isonômico O termo “castigo isonômico” vem do princípio jurídico da isonomia , que significa igualdade perante a lei . Em palavras simples, trata-se de punir com justiça, sem privilégios ou discriminações. Esse princípio se resume em duas regras básicas: Tratar igualmente os iguais: quem comete o mesmo erro, nas mesmas condições, deve receber a mesma punição. Tratar desigualmente os desiguais, na medida da desigualdade: a pena deve ser proporcional à gravidade do erro e às circunstâncias do caso. Em outras palavras, o castigo isonômico busca equilíbrio: nem rigidez cega, nem impunidade; mas justiça que leva em conta as dife...

A Borboleta

“Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar” (1 Coríntios 10.13).

Às vezes reclamamos quando estamos em agonia.

Por questões tão pequenas deixamos de crer, deixamos de congregar, nos afastamos dos irmãos e nos sentimos a pior criatura que pode viver na face da terra.

Na sua carta aos coríntios, o apóstolo Paulo fala de uma tentação, num sentido mais amplo, indicando provas a serem vencidas. E essas podem ser de qualquer espécie.

O interessante é que Paulo diz que tudo que eles estavam passando não tinha nada de extraordinário, nada fora do comum, nada que não pudesse ter um fim. Eles estavam experimentando apenas aquilo que é comum ao homem, a todo ser humano.

Paulo dizia: “Deus sempre proverá livramento”.

O que Paulo estava fazendo é dando um grande consolo aos crentes de Corinto.

A segurança que ele transmite nos seus versos é uma grande fonte de energia para os crentes. Pois Paulo está ensinando que a nossa confiança está na fidelidade de Deus.

Por isso quero compartilhar com você este conto:

Um homem, fazendo um passeio no parque, encontrou um casulo de uma borboleta.

Como tinha curiosidade para ver como a borboleta se desenvolveria, levou o casulo para casa.

Um dia, o homem notou que um pequeno buraco apareceu no casulo.

Ele sentou e ficou observando a pequena borboleta, que por horas, fazia muita força, tentando sair do pequeno buraquinho.

Então, depois de algum tempo, a pequena borboleta cessou sua luta para sair, demonstrando que aquele ponto era o máximo onde ela conseguiria ir.

Vendo a dificuldade da pobre criatura, ele resolveu ajuda-la.

Pegou uma tesoura e cortou fora parte do casulo que faltava para que todo o corpo da borboleta saísse, e a libertou.

A borboleta, recebendo esta ajuda extra, saiu fácil do restante do casulo.

O homem notou que o corpo da borboleta estava inchado e muito pequeno e suas asas trêmulas.

Ele continuou a observar a borboleta, pois esperava que a qualquer momento as asas ficassem grandes, se expandiriam para suportar o peso do corpo, e com tempo o mesmo desincharia.

O que ele esperava não aconteceu.

Ao invés disso, a borboleta ficou mutilada para o resto de sua existência e nunca voou.

O que aquele homem, na sua inocência e cuidado não entendeu, foi que o processo da agonia de sair do casulo, para a borboleta, era necessário.

Passar por aquele buraquinho foi a maneira que Deus fez para que através dos movimentos, a borboleta exercitasse a passagem de fluídos pelo seu corpo ainda imaturo, ficando pronta para voar e alcançar a liberdade fora do casulo.

Algumas vezes este mesmo processo de agonia é o que exatamente nós estamos precisando em nossas vidas.

Se Deus permitisse que nós passássemos nossa vida sem obstáculos, ficaríamos aleijados como a borboleta.

Nós não seríamos fortes o suficiente e nunca poderíamos voar!

“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória” (2 Coríntios 4. 17).