Tenho
visto muitas pessoas falarem sobre religião e se orgulharem disso, a ponto de
colarem adesivos no vidro de seu carro e se mostrarem felizes por pertencer a
determinada religião.
Todavia,
aprendi uma coisa, podemos entender bem o que está escrito na Bíblia, podemos
participar de todos os cultos semanalmente, podemos cantar alegremente e
sentimentalmente todos os louvores. Podemos praticar caridades, mas não podemos
ficar só na compreensão de que ser cristão é seguir uma liturgia, um rito,
símbolos e tradições. Não é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, e que
se relacionam com seus valores morais.
Imagine
você indo ao médico que tenha os equipamentos mais modernos tecnologicamente.
Que esse equipamento é capaz de determinar o diagnóstico mais preciso, sem
margem de erros. Contudo, o que adianta o melhor diagnóstico, se o médico não
sabe qual terapia é a melhor para lhe sugerir?
O
diabo não se cansa de doutrinar: “Penitencie-se, faça atos de caridade, reze
bastante que você acabará chegando a Deus. Toda religião desde que bem
intencionada, põe o homem em contato com a divindade!”. Contrariando tudo isso,
a Palavra de Deus nos assegura que sem derramamento de sangue não há remissão
(Hebreus 9. 22). E para que saibamos que não se trata de um sangue qualquer,
ela ainda retem: ”o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado”
(1 João 1. 7).
É
verdade que a Bíblia nos ensina que a religião está ligada com as praticas que
provém de um conjunto de crenças, e que se percebem essa crença através de
relacionamentos amorosos com o próximo (Tiago 1. 27). A Bíblia se refere à religião como
expressões externas de uma determinada crença espiritual.
Mas
se nessa crença não está incluído o sangue que Jesus derramou ao ser colocado
numa cruz, essa religião é vã. O apostolo Paulo entendeu isso e escreveu: “Porque
Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em
sabedoria de palavras, para não se tornar vã a cruz de Cristo” (1 Corintios 1.
17).
Jesus
quando estava junto aos seus discípulos, no momento depois de cear, pegou um
cálice e disse: “pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é
derramado por muitos para remissão dos pecados” (Mateus 26. 28).
Sem
o sangue de Jesus não há união entre o homem e Deus!
O
verdadeiro sentido da palavra religião, que vem do latim religare, significando “está ligado”, “está atado”, “está apertado”
só tem sentido quando encontramos nessa religião o sangue de Jesus sendo
derramado em favor de muitas pessoas, para que seus pecados possam ser
perdoados por Deus.
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