Porque,
assim como o corpo sem o espírito está morto,
assim
também a fé sem obras é morta.
(Tiago
2. 26)
Há uma tendência
crescente de um grupo que se denomina cristão, mas que sua religiosidade se
baseia num culto diante da internet, ou em outras palavras: “eu me basto”. Num
distanciamento comunitário. Onde só a pessoa, em individual, é o suficiente
para a formação da igreja. Um grupo que só cultuam virtualmente.
Mas o que se
aprende com a leitura da Bíblia é que uma fé que só existe na cabeça, na língua
e no sentimentalismo, é morta (Tiago 2. 26). É semelhante a um defunto que tem
tudo para parecer belo: maquiagem, roupas novas, postura e um aspecto de
felicidade. Só lhe falta uma coisa, vida!
Não basta
simplesmente aprender as “gírias de igreja”. Não basta adotar certos modelos de
vestimentas e pensar que está tudo bem.
É claro que
estruturas eclesiásticas jamais são um fim em si mesmas, elas são apenas um
meio para chegar a determinado fim.
A finalidade
principal da igreja é pregar o Evangelho: ““Ai de mim, se não pregar o Evangelho” (1
Corintios 9.16).
Tanto uma igreja que não tem suas estruturas
funcionais, ou seja, líderes que impedem o amadurecimento de seus membros,
horários inapropriados de cultos, mensagens descontextualizadas; como aqueles
que vivem sua fé virtualmente, correm o risco de com o tempo se tornar mais
tradicionalistas. Incapazes de uma mudança, e se acostumar com as coisas como
elas são agora. E isso impede a igreja de crescer. O que significa que o amor
se esfriou. Perdeu-se o primeiro amor. “Tenho, porém, contra ti que deixaste o
teu primeiro amor” (Apocalipse 2. 4).
Todavia, devemos ter em mente o seguinte: “A
Igreja é o novo Israel de Deus. Se não nos envolvermos com missões, estaremos
fracassando”.
Precisamos voltar a ter uma espiritualidade
autêntica, com a fé sendo exercida com devoção, fogo e entusiasmo. No meio da
congregação: “não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns,
antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia” (Hebreus 10. 25). Apresentando a Deus um verdadeiro
culto inspirador.
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