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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Roupagem Religiosa Sem Santidade


“Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem que não trajava veste nupcial; e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu” – (Mateus 22. 11,12).

A moda da ingratidão.

É como vou chamar essa maneira egoísta de ser daquelas pessoas que se chamam de cristãos, mas, que sua maneira se ser, de falar, de se vestir não se adéqua a maneira que condiz ao que se prega.

Não estou falando de moda como uma cantiga, e sim da moda de se usar traje, de costumes. Aquilo que nos impulsiona a um hábito, a uma prática, a um uso, a ter uma forma de ser, uma mania, um vício que nos leva a estar de acordo com um estilo, uma tendência.

 No texto de Mateus 22, encontramos um rei que já estava indignado com os convidados que ele havia chamado para a festa de casamento de seu filho. Esses estavam mais interessados em fazer suas rotinas normais do dia a dia do que aceitar ao convite que o rei havia lhes enviado. Não respeitaram a gentileza que lhes estava sendo oferecido. Não souberam ser gratos pela bondade do rei em lhes fazer tal convite. Sua falta de gratidão os deixou indignos para a festa do rei.

O rei então os deixa de lado e fez o convite a outras pessoas. Esses estavam em situações menos favoráveis do que os primeiros. Foram pessoas que estavam pelo caminho, nas encruzilhadas, pessoas boas e pessoas más. Pessoas que bem provável jamais estariam em uma festa assim.

No entanto, mesmo no meio desses houve um que não soube usar a “moda” da casa. Não aceitou a vestimenta que o rei havia oferecido a esses convidados. E quando foi questionado pelo rei qual era o motivo dele não querer usar a veste oferecida, esse se calou.

A ingratidão desse homem o fez ser lançado para fora na escuridão.

A Bíblia diz: “Por fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro estão cheios de mentiras e pecados” (Mateus 23. 28).

Deus jamais se impressionou com batinas, togas, ternos ou vestidos. O clichê de santidade não convence a Deus, se o interior estiver cheio de hipocrisia e de iniquidade.

Pedro nos fala do adorno do homem interior que é de grande valor diante de Deus, ele diz: “Pelo contrário, a beleza de você deve estar no coração, pois ela não se pode perder; ela é a beleza de um espírito calmo, e delicado, que tem muito valor pra Deus” (1 Pedro 3. 4). Isto, sim, é que é andar na moda, pois sem essa vestimenta – a santidade – nenhum ser humano será achado digno de vir à sua presença.