“Mas, quando o rei entrou para ver
os convivas, viu ali um homem que não trajava veste nupcial; e perguntou-lhe:
Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu” –
(Mateus 22. 11,12).
A moda da
ingratidão.
É como vou chamar
essa maneira egoísta de ser daquelas pessoas que se chamam de cristãos, mas,
que sua maneira se ser, de falar, de se vestir não se adéqua a maneira que
condiz ao que se prega.
Não estou falando
de moda como uma cantiga, e sim da moda de se usar traje, de costumes. Aquilo
que nos impulsiona a um hábito, a uma prática, a um uso, a ter uma forma de
ser, uma mania, um vício que nos leva a estar de acordo com um estilo, uma
tendência.
No texto de Mateus 22, encontramos um rei que
já estava indignado com os convidados que ele havia chamado para a festa de
casamento de seu filho. Esses estavam mais interessados em fazer suas rotinas
normais do dia a dia do que aceitar ao convite que o rei havia lhes enviado.
Não respeitaram a gentileza que lhes estava sendo oferecido. Não souberam ser
gratos pela bondade do rei em lhes fazer tal convite. Sua falta de gratidão os
deixou indignos para a festa do rei.
O rei então os
deixa de lado e fez o convite a outras pessoas. Esses estavam em situações
menos favoráveis do que os primeiros. Foram pessoas que estavam pelo caminho,
nas encruzilhadas, pessoas boas e pessoas más. Pessoas que bem provável jamais
estariam em uma festa assim.
No entanto, mesmo
no meio desses houve um que não soube usar a “moda” da casa. Não aceitou a
vestimenta que o rei havia oferecido a esses convidados. E quando foi
questionado pelo rei qual era o motivo dele não querer usar a veste oferecida,
esse se calou.
A ingratidão desse homem
o fez ser lançado para fora na escuridão.
A Bíblia diz: “Por
fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro estão cheios de mentiras e
pecados” (Mateus 23. 28).
Deus jamais se
impressionou com batinas, togas, ternos ou vestidos. O clichê de santidade não
convence a Deus, se o interior estiver cheio de hipocrisia e de iniquidade.
Pedro nos fala do adorno
do homem interior que é de grande valor diante de Deus, ele diz: “Pelo
contrário, a beleza de você deve estar no coração, pois ela não se pode perder;
ela é a beleza de um espírito calmo, e delicado, que tem muito valor pra Deus”
(1 Pedro 3. 4). Isto, sim, é que é andar na moda, pois sem essa vestimenta – a
santidade – nenhum ser humano será achado digno de vir à sua presença.