Há uma estatística que
mostra que os números são preocupantes, ela diz que 10 milhões de brasileiros sofrem de depressão.
Estima-se que o distúrbio se manifesta em 15% a 20% da população do
planeta pelo menos uma vez durante a vida.
Quem sofre a primeira crise tem 50% de chance de reincidência. Após o
segundo episódio, a probabilidade sobe para 70% e a partir do terceiro pula
para 90%.
Apesar das estatísticas
pouco animadoras, existem diversos recursos disponíveis para controlar a doença
que, dependendo da intensidade, além da
tristeza profunda e inexplicável, pode incluir entre seus sintomas distúrbios
do sono e de apetite, irritabilidade, cansaço, perda de memória, dores de
cabeça e no corpo, problemas digestivos e até mesmo pensamento suicida.
A depressão é um dos maiores males nos dias de hoje. Ela atinge
uma grande porcentagem de pessoas. Nas
igrejas, muitas vezes, ainda são vistas como pessoas sem fé, presas ao pecado e
sem espiritualidade.
Estudos e pesquisas na
área médica, psicológica, psiquiátrica e da espiritualidade, tem demonstrado
que a depressão é resultado de diversos
fatores presentes na vida moderna. Muitos deles são fatores físicos e
orgânicos, como problemas hormonais. Outros fatores são de fundo emocional,
sendo que existem as de origem espiritual. A constância da tensão na vida de hoje provoca desequilíbrios físicos,
psicológicos, espirituais e sociais, produzindo desânimo, tristeza, falta de
vigor, angústia e depressão.
Antigamente, a depressão era conhecida como melancolia. É o mais
patológico de todos os estados emocionais. As funções psíquicas do deprimido
ficam perturbadas em seu conjunto, ocorrendo diminuição de energia e das
atividades, com o enfermo vivenciando grande astenia (fraqueza orgânica,
debilidade) e profunda tristeza.
A depressão é uma forma do que se conhece como um transtorno afetivo ou
de humor porque está primariamente ligada a uma mudança de disposição de humor.
Assim como a culpa, a depressão ocorre quando a raiva fica recolhida e voltada
para dentro do indivíduo. Geralmente a pessoa no estado deprimido tem
baixo interesse pela vida, podendo pensar que o suicídio é a única solução para
o seu sofrimento, que é agravado com lembranças de fatos reprimidos.
A Síndrome do Pânico é uma intensificação da depressão ou medo que o
indivíduo acaba permitindo que adentre por completo o seu ser.
Se fossemos falar deste
assunto um tempo atrás, estaríamos adentrando em um terreno ainda não muito
cogitado pelos cristãos. Depressão era um vocábulo inexistente para o chamado
verdadeiro cristão.
Mas, sabe-se que, atualmente não podemos ficar omissos frente a
uma doença que tem alcançado muitos cristãos.
Um conselho importante para os momentos de depressão é o do Apóstolo
Paulo: “Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas
as setas inflamadas do Maligno” (Efésios 6. 16)
Leia também:
O Cristianismo e a Depressão – Parte 2.
O Cristianismo e a Depressão - Parte 3.
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