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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

O Cristianismo e a Depressão - Parte 1


Há uma estatística que mostra que os números são preocupantes, ela diz que 10 milhões de brasileiros sofrem de depressão.

Estima-se que o distúrbio se manifesta em 15% a 20% da população do planeta pelo menos uma vez durante a vida.

Quem sofre a primeira crise tem 50% de chance de reincidência. Após o segundo episódio, a probabilidade sobe para 70% e a partir do terceiro pula para 90%.

Apesar das estatísticas pouco animadoras, existem diversos recursos disponíveis para controlar a doença que, dependendo da intensidade, além da tristeza profunda e inexplicável, pode incluir entre seus sintomas distúrbios do sono e de apetite, irritabilidade, cansaço, perda de memória, dores de cabeça e no corpo, problemas digestivos e até mesmo pensamento suicida.

A depressão é um dos maiores males nos dias de hoje. Ela atinge uma grande porcentagem de pessoas. Nas igrejas, muitas vezes, ainda são vistas como pessoas sem fé, presas ao pecado e sem espiritualidade.

Estudos e pesquisas na área médica, psicológica, psiquiátrica e da espiritualidade, tem demonstrado que a depressão é resultado de diversos fatores presentes na vida moderna. Muitos deles são fatores físicos e orgânicos, como problemas hormonais. Outros fatores são de fundo emocional, sendo que existem as de origem espiritual. A constância da tensão na vida de hoje provoca desequilíbrios físicos, psicológicos, espirituais e sociais, produzindo desânimo, tristeza, falta de vigor, angústia e depressão.

Antigamente, a depressão era conhecida como melancolia. É o mais patológico de todos os estados emocionais. As funções psíquicas do deprimido ficam perturbadas em seu conjunto, ocorrendo diminuição de energia e das atividades, com o enfermo vivenciando grande astenia (fraqueza orgânica, debilidade) e profunda tristeza.

A depressão é uma forma do que se conhece como um transtorno afetivo ou de humor porque está primariamente ligada a uma mudança de disposição de humor.

Assim como a culpa, a depressão ocorre quando a raiva fica recolhida e voltada para dentro do indivíduo. Geralmente a pessoa no estado deprimido tem baixo interesse pela vida, podendo pensar que o suicídio é a única solução para o seu sofrimento, que é agravado com lembranças de fatos reprimidos.

A Síndrome do Pânico é uma intensificação da depressão ou medo que o indivíduo acaba permitindo que adentre por completo o seu ser.

Se fossemos falar deste assunto um tempo atrás, estaríamos adentrando em um terreno ainda não muito cogitado pelos cristãos. Depressão era um vocábulo inexistente para o chamado verdadeiro cristão.

Mas, sabe-se que, atualmente não podemos ficar omissos frente a uma doença que tem alcançado muitos cristãos.

Um conselho importante para os momentos de depressão é o do Apóstolo Paulo: “Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno” (Efésios 6. 16)

Leia também:
O Cristianismo e a Depressão – Parte 2.
O Cristianismo e a Depressão - Parte 3.

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