Post Em Destaque

Castigo Isonômico na Bíblia — Entenda o Que é Justiça Proporcional Segundo as Escrituras

A palavra “justiça” costuma despertar muitas emoções — especialmente quando vemos injustiças todos os dias. Mas será que sabemos o que é justiça verdadeira à luz da Bíblia? Um conceito importante para entender isso é o do castigo isonômico , expressão que une duas ideias fundamentais: punição e igualdade . O que significa castigo isonômico O termo “castigo isonômico” vem do princípio jurídico da isonomia , que significa igualdade perante a lei . Em palavras simples, trata-se de punir com justiça, sem privilégios ou discriminações. Esse princípio se resume em duas regras básicas: Tratar igualmente os iguais: quem comete o mesmo erro, nas mesmas condições, deve receber a mesma punição. Tratar desigualmente os desiguais, na medida da desigualdade: a pena deve ser proporcional à gravidade do erro e às circunstâncias do caso. Em outras palavras, o castigo isonômico busca equilíbrio: nem rigidez cega, nem impunidade; mas justiça que leva em conta as dife...

O “Trans-Parecer” Da Alma


“E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta com suas lágrimas os regou e com seus cabelos os enxugou”.

Quando os sentimentos não são levados em conta, o comportamento se apressa e se exibi de forma defensiva. Mas para aqueles que estão acima das idéias e conhecimentos ordinários, o transcender o leva para um limite mais elevado, quase metafísico.

A ordinariedade nos faz agir como Simão, juízes representantes e preservadores de nós mesmos. Com um medo infundado devido a um preconceituoso pensamento equivocado. Que descarta do outro qualquer possibilidade de dignidade e direito de atenção.

Para quem está no processo de aprendizagem, adquirindo novos hábitos, esperando ter a oportunidade de mostrar que seu comportamento está sendo transformado, faz como a mulher. Vai até os pés de Jesus e chora. Sem se importar com a reputação, aquilo que os outros pensam dela. O que lhe importa é a dignidade, aquilo que ela sabe que é certo fazer. Ela sabe que só podemos mudar quando queremos mudar.

Aquilo que sou, minha personalidade, meu caráter, está ligado à minha percepção do mundo e de mim mesmo. E essa percepção que tenho de mim e do mundo intervém no meu relacionamento com Deus e com o ser humano, na minha espiritualidade e a maneira como eu a vivencio.

Numa experiência missionária de três anos junto a adolescentes de onze a dezessete anos, tive a oportunidade de encontrar jovens sem sonhos prá sonhar, jovens sem perspectivas de vida, de escola, de trabalho; jovens que utilizam seu tempo, perdendo tempo nas drogas, na prostituição, no crime; jovens que vêem seus sonhos se desmoronar ao tentar construir um mundo de felicidade, num curto momento de prazer; jovens que correm e jovens que param, jovens que rir e jovens que choram; jovens moços e moços velhos. Jovens que já viveram muito, que já sentiram de tudo. Jovens livres e jovens escravos. Jovens com lindas histórias prá contar, mas outros que são simplesmente um livro aberto, mas sem histórias. Jovens que amam e jovens que já perderam a crença no amor. Muitos com pensamentos ordinários. Outros com sonhos de um dia conseguir encontrar um momento de paz. A maior parte deles sem saber que a escolha que fazemos em nossa vida, vai determinar nossa vitória.

Nesse instante, posso ser o que eu quero ser e fazer o que eu quero fazer ou, me conformar em ser o que eu não quero ser e fazer o que não quero. Meus impulsos irão despertar os meus desejos, os meus desejos me farão ter sentimentos que me motivarão a agir, tomar uma decisão. Estando essas decisões certas ou erradas, o que acontecerá é que começaremos a buscar justificativas em nossa mente para aquilo que estava antes em nosso coração. E por isso muitas vezes vemos nossos sonhos se desmoronar. Por que enganoso é o coração.

Pessoas que possuem facilidade de falar sobre o que realmente estão sentindo, apresentam alto grau de transparência. E pessoas transparentes trans-parecem seu verdadeiro estado interior, mantém coerência, falam e demonstram com o corpo o que está dentro delas.

Foi o que fez a mulher. Não pensou na má fama que lhe era imposta. Não se preocupou com o conceito que fariam de sua atitude. Simplesmente se posicionou acima de todas essas questões, se envolveu com seus anseios e sem se esconder, partiu para a ação, e foi fortalecida.

Naquele instante ela aprendeu que Deus podia se relacionar com ela, que poderia através dela se relacionar com outras pessoas e trazer para Deus aqueles que estão distantes d’Ele.

“Eu afirmo a você, então, que o grande amor que ela mostrou prova que os seus muitos pecados já foram perdoados. Mas onde é pouco perdoado, pouco amor é mostrado” (Lucas 7. 47 – BLH). 

Baseado em: Lucas 7. 44.


Mensagem postada em 31 DE MAIO DE 2011

Comentários