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Qual o Papel da Igreja Diante das Injustiças? Veja o Que a Bíblia Diz

A injustiça está presente em todas as épocas e sociedades, mas como a igreja deve agir diante dela? A Bíblia nos dá respostas claras sobre esse tema. Vamos entender qual é o papel da igreja contra a injustiça e o que Deus espera de nós. O Que a Bíblia Diz Sobre a Injustiça? A Bíblia ensina que Deus se importa com a justiça e espera que Seu povo também a defenda. Em vários momentos, Ele condena líderes corruptos, protege os oprimidos e chama Seu povo a agir. Isaías 10:1-4 – A Condenação dos Opressore Isaías 10 é um dos textos mais fortes contra a injustiça. Deus denuncia os governantes e legisladores que criam leis injustas para prejudicar os pobres: “Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo, para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!” (Isaías 10:1-2) Aqui vemos que Deus condena: A corrupção no sistema de justiça. A exploração dos mais vulneráveis. A...

Falando Sobre O Natal e A Árvore

Todo mundo sabe que Jesus não nasceu, de verdade, no dia 25 de dezembro. Simplesmente escolheu-se uma data para comemorar o fato.
 Isso parece incomodar grandemente alguns líderes religiosos que resolvem abolir, da comunidade que lideram, qualquer comemoração especial da data. 
Quanto ao maior símbolo plástico do período, a árvore enfeitada, a antipatia pode ser ainda maior. Talvez isso aconteça porque se conhece apenas uma parte de sua história, por sinal, não necessariamente a melhor ou mais importante para nós, que queremos nos preocupar mais com o aniversariante do que com a “festinha de aniversário”.
A celebração do Natal a 25 de dezembro foi oficializado somente no ano 570 d.C. O dia escolhido é o “Solstício de Inverno” (no Hemisfério Norte), dia em que o sol passa por sua maior declinação boreal, isto é, alcança, ao meio dia, o ponto mais baixo do céu, e cessa de afastar-se do equador. Quanto à luz do sol, é o dia mais curto do ano e com a noite mais longa. A partir dessa data os dias começam a alongar-se novamente.
Os povos pagãos comemoravam esse dia com festas e cerimônias de fertilidade, adotando o “Sol Invictus” (sol invencível). O símbolo é óbvio: o sol, que parecia derrotado subindo no horizonte cada dia menos, “recupera-se” a partir desse dia e recomeça sua escalada vitoriosa até o ponto mais alto do céu. Já que os pagãos comemoravam essa data adorando o sol, os cristãos, como reação, passaram, nesse mesmo dia, a comemorar o nascimento de Cristo, o verdadeiro sol da graça.
O Natal é um período de 12 dias, logo após o Advento, que começa no dia 25 de dezembro (não termina!) e se estende até a Epifania, a 6 de janeiro. A festa do Natal e os 11 dias que se seguem, celebram o nascimento de Jesus, a vinda do Messias prometido, que mostra em forma humana, o amor de Deus por toda a humanidade.

A Árvore de Natal

Além das lendas mais populares sobre a Árvore de Natal, há origens bem mais importantes para nós, cristãos, bem menos conhecidas.
Sua origem está nos costumes da “Arvore do Paraíso”, usada em bares e igrejas na época do Natal, na Europa do século XI. Era a representação da “Árvore da Vida” plantada no meio do Éden, no começo dos tempos (Genesis 2. 9) e encontrada no centro da Nova Jerusalém, na consumação dos séculos (Apocalipse 22. 2).
A idéia da Árvore de Natal como “Arvore da Vida” associa-se ainda à “Árvore da Cruz” (1 Pedro 2. 24). É a idéia do madeiro (ou como no grego “Tronco”), sobre o qual “Cristo levou os nossos pecados no seu corpo”. Nesse caso, a árvore que celebra o nascimento, com seu tronco aponta já o calvário, à cruz, razão maior da vinda daquela criança tão especial.
Outro conceito importante é o da “Árvore Cósmica”, da igreja primitiva. Por ser cósmica a dimensão da morte no calvário, a cruz era tida como a “Árvore Cósmica”, estendendo-se das profundezas da terra até os mais altos céus. Tratava-se, pois, de uma forma de exprimir o sentido cósmico (universal) da crucificação no seu efeito de redimir toda a criação do poder do pecado e da morte, restaurando-a a sua relação original com Deus. Vem a ser, assim, a “Árvore da Salvação”.
A Árvore de Natal guarda ainda a semelhança com a “Árvore da Luz” do judaísmo. No Antigo Testamento, a “Árvore da Vida” era representada pela amendoeira, na brancura de suas flores, em pleno inverno, prenuncia a chegada da Primavera. Segundo o modelo da amendoeira, Deus instruiu Móises quanto à feitura do castiçal de sete lâmpadas para o Tabernáculo, o Menorah (Êxodo 25. 31-40). Assim, no Menorah o simbolismo da “Árvore da Luz” e o da “Árvore da Vida” se correspondem.
Não é difícil concluir que podemos recuperar sentidos mais profundos para a Árvore de Natal, em nossos lares e igrejas do que os símbolos pagãos aos quais costuma ser associada. Há uma riqueza de idéias que nos lembram que no coração do Natal estão a Cruz e a Ressurreição.
Se Jesus apenas tivesse nascido e morrido, ele teria nascimento e morte similares a todos os líderes religiosos de todos os tempos, anteriores ou posteriores a ele. O enorme diferencial é exatamente a ressurreição. O Natal, portanto, aponta para a cruz, antevê a cruz, considera a cruz. A Árvore de Natal nos revela o tronco, antecipa o madeiro; materializa a cruz.

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