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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

O Relacionamento Entre Pais e Filhos


Em geral, os pais estão totalmente dispostos a se dedicar aos filhos. Mas ocorrem defeitos e problemas que dificultam ou distorcem a dedicação natural.
Por questão de imaturidade, alguns pais desejam inconscientemente continuar no seu papel de filho ou filha. Ou então por egoísmo, reivindicam para si o seu papel de marido ou esposa, sem incluir o de pai ou mãe.
Com a chegada do filho essa pretensão é frustrada. E, lá no íntimo, passa a rejeitar o filho. Contudo, por sua formação, tenta esconder a rejeição de vários modos. Alguns se tornam pais superprotetores, que procuram compensar a rejeição inconsciente pela superproteção dada ao filho. Essa por sua vez sufoca e prejudica tanto quanto a falta de amor. Outros se tornam pais sofridos que alegam seus sacrifícios, suas fadigas maternais ao filho, fazendo-o sofrer como culpado e não o deixa desenvolver espontaneamente. Há aqueles que se tornam pais frios, apáticos ao filho, ocultando no íntimo uma rejeição por ele. E outros que se tornam pais mentalmente enfermos, que com suas neuroses e excesso de egoísmo não podem fornecer ao filho um ambiente propício ao autodesenvolvimento.
A Bíblia ensina: “Ele será mandado por Deus como mensageiro e será forte e poderoso como o profeta Elias. Ele fará com que pais e filhos façam as pazes e que os desobedientes voltem a andar no caminho direito.” (Lucas 1. 17).
Os pais são aqueles que exercem maior influência na vida dos filhos. O que se deseja dos pais é que tenham chegado a uma maturidade emocional e que pratiquem, com afeto, um feliz equilíbrio entre ternura e disciplina.
Em se tratando de equilíbrio, Jesus é mestre nisso. Não houve momento em sua vida em que Ele de desequilibrou diante qualquer situação. Quando a Bíblia diz que devemos converter nossos corações a nossos filhos, é por que temos que mudar nossa forma de enxergá-los, entende-los e nos relacionarmos com eles.
“Os filhos são um presente do Senhor; eles são uma verdadeira benção” (Salmos 127. 3).


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