Post Em Destaque

A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Estreitabilidade Do Virtual

Numa pesquisa recente para saber se as pessoas aceitariam a mesma fraternização encontrada nos relacionamentos virtuais, num relacionamento real, muitos parecem não aprovar.
Uma jovem nas ruas da cidade perguntava aos transeuntes: “Você quer ser meu amigo?” Muitos não entendiam a pergunta e a ignoravam. Aquilo que é comum no virtual, pois basta pressionar uma tecla e você está inserido numa irmandade, na vida real não tem a mesma facilidade.
Um jovem tentava mostra seu álbum de fotos na tentativa de estreitar as relações com quem ele abordava. No entanto poucos levavam isso em consideração.
Porque estamos tão abertos a essa estreitabilidade virtual e encontramos uma indisposição na vida real?
Será porque eu estou aqui e você está aí, e nessa convivência não precisamos nos envolver além daquilo que estamos dispostos a revelar. Pois afinal de contas, eu posso estar com minhas informações restritas a alguns poucos de minha estima.
Podemos olhar uma solicitação e se simpatizarmos com a pessoa solicitante escolhemos nos relacionar ou não. Nas na vida real existe uma animosidade que faz incompatível esse afeiçoar-se virtual.
Se me indisponho no real, me realizo de forma cordial no virtual.
Essa consideração tem seus pontos positivos e negativos. Distanciamos-nos de pessoas reais, com seus medos, dúvidas, alegrias, tristezas, qualidades e fraquezas. E nos dedicamos a uma intimidade de apreço. Porque ali posso ser alguém que não sou. Estamos num mundo virtual. Onde medos, angústias e fracassos podem ser esquecidos.
Porém essa estreitabilidade nos une, pois estando distante de pessoas queridas, podemos nos sentir próximos. Uma união amigável, amistosa e confidente das coisas comum a todos, mas que na separação desse espaço, é difícil o outro saber. Mas através dessa ligação virtual encurtamos a distância para nos encontrar lado a lado.
Mas tanto quanto no virtual, seria bom que aquela canção do cantor e compositor Roberto Carlos tivesse um significado não somente em sua canção, mas, também na vida real de cada um de nós: “Quem me dera que as pessoas que se encontram, se abraçassem como velhos conhecidos, descobrissem que amam e se unissem na verdade dos amigos...”
“Como seria bom que as pessoas vivessem unidas como se fossem irmãos” (Salmos 133. 1).