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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Complacência de Deus


 “Davi respondeu: Estou desesperado, porém não quero ser castigado por homens. Que o próprio Senhor me castigue porque ele é misericordioso”

Davi conhecia a misericórdia do Senhor, um Deus que perdoa.

Muitas vezes somos obrigados a passar pela justiça humana quando temos de recorrer a alguma causa judicial. É quando nos deparamos com a injustiça humana. Que na sua incapacidade de conhecer o fato real, se apega a evidências que são levantadas como provas de um determinado acontecimento. E assim o juiz resolve dar caso ganho para o lado que lhe parecer mais favorável. Essa justiça que muitas vezes age contrária a realidade de um fato. Que algumas vezes pune aquele que não deveria e deixa livre o outro que precisaria ser condenado.
Injustiça por injustiça, alguns sofrem na pele a realidade das duras penas que se baseiam mais na intolerância reinante em nossos dias, do que na justiça racional e imparcial que deveria tronar nos nossos tribunais.
A disposição de Davi para cair nas mãos do Senhor demonstrava sua completa confiança na graça divina. Davi confiava em Deus, até mesmo quando Deus o estava castigando. Preferia confiar em Deus a confiar nos homens. A natureza perdoadora de Deus oferecia mais complacência do que o julgamento e juízo dos homens.
Só a preciosa graça de Jesus é que pode de fato nos fazer ver o quanto estamos errados e nos livrar de uma punição eterna.
“Então Davi disse: Ó Deus, eu cometi um pecado terrível quando mandei contar o povo. Por favor, perdoa-me! O que fiz foi uma loucura” (1 Crônicas 21. 8).
O mesmo acontece conosco quando vivemos uma vida de pecado e confessamos esses pecados a Jesus. Ele nos mostra a mesma complacência que mostrou a Davi. Sua preciosa graça nos enche de vigor e alegria. Mesmo tendo de passar por períodos difíceis, somos libertos da morte eterna.



Baseado em 1 Crônicas 21.13.

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