A
Teologia da Libertação é um movimento religioso que surgiu no final do século
XX no catolicismo romano, com foco na América Latina. A abordagem teológica
cristã tem como objetivo ajudar os pobres e oprimidos, através do envolvimento
em questões políticas e cívicas.
Os
teólogos da libertação acreditam que Deus favorece os pobres e oprimidos, e que
o clero tem uma missão especial para trabalhar em nome desses grupos e
ajudá-los a melhorar suas condições. O movimento lê o evangelho cristão do
ponto de vista dos pobres, e busca aplicar a fé religiosa para ajudá-los.
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A
Teologia da Libertação é uma série de tentativas de radicalizar a Doutrina
Social da Igreja Católica pela causa dos pobres. Em certos contextos, envolve
análises socioeconômicas, com "preocupação social com os pobres e a
libertação política dos povos oprimidos". No entanto, o Papa Francisco tem
rejeitado alguns aspectos da Teologia da Libertação enquanto se apropria de
outros.
Um
conceito teológico fundamental da Teologia da Libertação é o pecado, que é
expresso como a dominação do outro e a opressão dos pobres através de sistemas
geopolíticos de poder. Isso contrasta com a compreensão mais tradicional do
pecado no cristianismo ocidental.
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Durante
meados do século XX, membros desencantados do clero e das classes oprimidas da
América Latina se uniram para redefinir o papel da Igreja Católica na sociedade
e recuperar a religião como uma força para a busca da justiça social. A
teologia da libertação incentivou a quebra de uma concepção elitista da Igreja
e o retorno do poder ao povo. Ao envolver os pobres em sua própria libertação e
oferecer o cristianismo como uma ferramenta para a construção de uma sociedade
mais justa, os teólogos da libertação transformaram profundamente as relações
entre a Igreja, o Estado e o povo. Sob a liderança do padre peruano inovador
Gustavo Gutiérrez, esse movimento revitalizou as pessoas marginalizadas do Peru
e de toda a América Latina, ao mesmo tempo em que adotava uma abordagem
teológica formal. Embora tenha sido posteriormente rejeitada pelo Vaticano por
suas inclinações radicais, a teologia da libertação tornou a Igreja Católica
permanentemente envolvida na luta dos oprimidos e permitiu que os pobres
participassem do futuro da Igreja Católica.
Em
resumo, a Teologia da Libertação é um movimento religioso latino-americano que
enfatiza a libertação dos oprimidos, através da aplicação da fé religiosa em
questões políticas e sociais.
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