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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Quero Trazer a Memória o Que Me Pode Dar Esperança




“Quero trazer a memória, o que me pode dar esperança” (Lamentações de Jeremias 3.21)

Muitas vezes, a correria do dia a dia não deixa tempo para pensarmos no que realmente tem valor para nós. Fazemos tudo com tanta pressa que não paramos nem sequer para glorificar o Senhor.

Lamentações é uma coleção de cinco poemas nos quais se chora a destruição da cidade de Jerusalém no ano 586 antes de Cristo. O país havia sido arrasado, e o povo havia sido levado como prisioneiro. Embora neste livro se fale muito de coisas tristes, não deixa de haver nele uma nota de confiança em Deus e de esperança no futuro.

A intenção fica clara quando lemos esse verso das escrituras. Trazer à memória aquelas coisas que foram as que nos fizeram ter esperança, que nos ajudaram a vencer. A lembrança dessas coisas é capaz de fazer um milagre e mudar nossa maneira de ver o mundo.

A cada momento é um bom momento para refletirmos sobre o que é realmente importante.

Mas o que é a Memória?


O que nos faz lembrar uma detalhada história ocorrida no passado? Como deixamos fluir naturalmente as frases complicadas de longas canções? Por que nunca nos esquecemos de como se dirige um automóvel?

Nestes exemplos, a memória surge como um processo de retenção de informações no qual nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando as chamamos. É uma função cerebral superior relacionada ao processo de retenção de informações obtidas em experiências vividas.

O termo  memória tem sua origem etimológica no latim e significa a faculdade de reter e ou readquirir idéias, imagens, expressões e conhecimentos adquiridos anteriormente reportando-se às lembranças, reminiscências.

A memória é uma faculdade cognitiva extremamente importante porque ela  forma a base para a aprendizagem. Se não houvesse uma forma de armazenamento mental de representações do passado, não teríamos uma solução para tirar proveito da experiência. Assim, a memória envolve um complexo mecanismo que abrange o arquivo e a recuperação de experiências, portanto, está intimamente associada à aprendizagem, que é a habilidade de mudarmos o nosso comportamento através das experiências que foram armazenadas na memória; em outras palavras, a aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos e a memória é a retenção daqueles conhecimentos aprendidos.

Esta intrigante faculdade mental forma a base de nosso conhecimento, estando envolvida com nossa orientação no tempo e no espaço e nossas habilidades intelectuais e mecânicas.

Assim, aprendizagem e memória são o suporte para todo o nosso conhecimento, habilidades e planejamento, fazendo-nos considerar o passado, nos situarmos no presente e prevermos o futuro.

Podemos dizer que memória é o arquivo do cérebro onde estão guardados todos os impulsos ou pensamentos, todas as experiências e todas as sensações que atingem o cérebro através dos cinco sentidos.

Assim quero fazer um desafio a você: o que você pode trazer hoje a memória? O que foi significante para você?

Mas, você não pode se esquecer de algumas coisas:

1) A memória é algo que pode não ser digna de confiança -  Por isso necessita da supervisão e disciplina da vontade (é o ponto de partida, é o “sim” e o “não”, é ela que executa as ordens do indivíduo – à proporção que essa faculdade é usada, a força da vontade permanecerá forte no indivíduo, é a capacidade de querer, desejar, ter impulso para a ação e manter perseverante tal ação.), e da razão (o “juiz” da mente. É quem julga todas as idéias, metas, desejos, objetivos e situações que trazemos à nossa mente.)

2) A principal causa para a não confiabilidade da memória é o descuido do arquivador -  Aquele que não supervisiona a ação da memória, que não tem um sistema organizado de trabalho – que deixa as decisões da razão serem postas de lado pela vontade ou modificadas pela influência das emoções.

Um dos maiores erros e maiores fraquezas do pensamento humano é a tendência das pessoas permitirem ou aceitar que sua vontade seja colocada de lado pelas emoções. As emoções não têm nenhuma relação com a lógica ou com a razão.

Portanto todas as ações inspiradas pelas emoções devem ser cuidadosamente, criteriosamente examinadas pela vontade, por ser ela a capacidade de querer, desejar, ter impulso para manter perseverantes as ações.

“Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” – MT 15.18, 19

– Esta aqui a essência do SER – Aqui o homem mostra o que na verdade é.

“O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” – Lucas 6. 45.

Por isso uma coisa boa para se adquirir como hábito seria colocar em prática o que alerta Paulo em sua carta aos Filipenses 4. 8:

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”

Comecemos a encher nossas mentes com coisas boas, para que nossa vontade de realizar encontre na razão, o sentido de SER, e nossas emoções sejam convertidas em praticas que se materializem em atos de amor ao próximo. E esse ato se converta em adoração diante de Deus.

Voltemo-nos a enaltecer a graça de Deus. Mergulhemos num mundo de felicidade, colocando-nos em contato direto com Deus. Rendemo-nos a Ele em oração e ação de graça.

Pois, sabendo que Deus cuida de mim na sombra das suas asas, posso mergulhar em minha fé, relembrando que algo maior espera por mim.

“Agora, pois, Senhor, que espero eu? a minha esperança está em ti.” – (Salmos 39. 7).

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