Como deixar de ser autocrítico? Como parar de se criticar - é mais fácil falar do que fazer, certo? Em sua mente, às vezes você ouve palavras críticas repetidamente severas?
Talvez eles pareçam algo como alguns destes:
“Eu não sou bom o suficiente”.
“Eu não mereço isso”.
“Eu não sou digno”.
Eu não sou o suficiente... (preencha o espaço em branco com: "magro" "jovem" "alto" "velho" "bonito" "inteligente" "rico" "alto" "baixo" "forte" ou algum outro adjetivo de sua escolha).
Críticas repetidas são apresentadas em sua mente e corpo. Isso o atormenta dia após dia, independentemente de essas coisas que você diz a si mesmo serem verdadeiras (a propósito - elas geralmente não são!).
Nossos cérebros são como as pesquisas do Google - eles já parecem saber o que estamos procurando com o mínimo de informações - se já estivemos lá antes. Quanto mais você repete um comportamento, habilidade ou pensamento, seu cérebro aprende tão bem que os neurônios se fortalecem e você fica "melhor" em repetir esse padrão com o mínimo esforço. Dizem que "neurônios que disparam juntos, se conectam".
Portanto, continuando a contar a si mesma as mesmas histórias, melhor você se sentirá menor, "menor que" e com medo de possuir o ser humano bonito e único que você é.
E…
Ao permitir que esse ciclo continue, com pouca consciência e esforço para mudá-lo, você evita uma vida plena, gratificante e alegre.
Por favor, entenda que há uma saída! Com ação comprometida, há liberdade para esse ciclo doloroso.
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Considere Estes Fatos:
Seu cérebro é maleável. É importante lembrar que, não importa o que você esteja enfrentando ou onde esteja em sua vida, seu cérebro possui qualidades de “neuroplasticidade”, o que significa que, com esforço, você pode treiná-lo e revendê-lo.
Suas críticas lhe serviram bem (ao mesmo tempo). Embora criticar a si mesmo doa e o impeça de apreciar as coisas mais plenamente, as histórias críticas que você contou a si mesmo ajudaram a manter seu corpo e mente em segurança. Essas histórias negativas mantiveram você em sua zona de conforto, que é o trabalho do mecanismo de sobrevivência do seu corpo. Sua mente e seu corpo estavam fazendo o trabalho deles, mas, enquanto isso, essas histórias mantiveram você escondido - com medo de mudanças e crescimento. De uma maneira estranha, você provavelmente se sente confortável em suas histórias autocríticas, mesmo que sejam duras e ofensivas.
Passos para interromper o ciclo:
As etapas abaixo foram projetadas para ajudá-lo a começar a quebrar o ciclo de autodepreciação e autodestruição. Eles precisam ser colocados em prática toda vez que você se envolver em uma história autocrítica para trabalhar. Lembre-se de que suas narrativas autocríticas estão dentro de você há muitos anos; portanto, elas vivem profundamente em suas células e só podem ser revertidas com ações repetidas e comprometidas.
1. Fique Atento
Com a consciência, você pode se controlar mais rapidamente quando estiver na sua história, de modo a mudar a resposta automática que é acionada no seu cérebro com tanta facilidade. A próxima vez que você se pegar dizendo uma declaração negativa para si mesmo, sobre si mesmo, pause e avise de que apenas aconteceu.
Obtenha o “Por que o Corpo Sofre?”. No momento, faça uma pausa longa o suficiente para perceber as sensações físicas que surgem em torno dessa história, fazendo um exame mental do seu corpo, dos pés à cabeça. Observe as emoções que estão presentes no momento. Verifique com os pensamentos que estão aparecendo. Tente não mudar nenhum deles, ainda! Apenas observe.
2. Compassivamente, Mude a Narrativa
Faça algumas respirações profundas. Pergunte a si mesmo qual seria a maneira mais compassiva e amorosa de interpretar a situação? Por exemplo: se você originalmente disse a si mesmo: "Sou tão burro por esquecer minhas chaves de novo!", o oposto pode ser: "Estou pensando demais, esqueci minhas chaves de novo!" ou "Todo mundo esquece as coisas de vez em quando.". Se você achar isso difícil, pense no que você diria para alguém que você ama se ele estivesse no seu lugar.
Aprofunde sua consciência do “Por que o Corpo Sofre?”. Depois de mudar a narrativa, observe novamente quais sensações surgem, fazendo um exame mental do seu corpo de baixo para cima. Observe as emoções que estão presentes no momento. Verifique como os pensamentos estão aparecendo. Isso pode ou não ter sido alterado desde o primeiro check-in, então, tudo bem. Não pule esta etapa apenas porque às vezes você não percebe uma mudança. Está tudo funcionando, mas lembre-se de que a mudança leva tempo e começa com a conscientização!
3. Reflexão Inicial
No momento, pergunte a si mesmo como isso foi para você. Qual é o aprendizado inicial ao seguir essas etapas?
Acompanhe a reflexão. Essa reflexão pode ser feita mais tarde - talvez considere criar um diário sobre ela. Faça a si mesmo estas duas perguntas:
1- O que a história original me lembra do meu passado (ou seja: de onde essa história se originou? Quantos anos você tinha? Onde você estava? Quem estava lá? Como se sentiu na época?).
2- Como a consciência que apareceu ao percorrer os degraus reflete o modo como vivo minha vida atualmente?
“Estamos vivendo uma crise que impacta a nossa vida diária. A situação está nos obrigando a nos reorganizar. Como seres humanos, nos reconhecemos como pessoa e nos organizamos em sociedade por meio da interação social. Portanto, durante períodos de isolamento, o mal estar psicológico pode se instalar, fragilizando nossa capacidade de adaptação e reação ao estresse do confinamento, produzindo respostas fisiológicas e emocionais que podem impactar nosso sistema imunológico e a condição de equilíbrio mental para enfrentamento de situações adversas. Escrever preserva nossas ideias e memórias. A escrita nos permite entender nossas vidas. Escrever nos permite entreter os outros. Inscreva-se no Minicurso: Escrita Terapêutica!”.
Nota importante:
Seja gentil, tenha compaixão. Você falaria com um ente querido da maneira que fala consigo mesmo? Todos nós temos padrões difíceis de quebrar. Todos nós temos histórias - algumas que nos levam adiante e outras que nos impedem. Não há problema em estar exatamente onde você está – trabalhando em suas histórias pessoais não tão saudáveis para criar narrativas novas e saudáveis para guiá-lo em sua vida. O espancamento por ter histórias de autodepreciação só aumenta a dor e une esses neurônios com mais força. Não posso dizer isso o suficiente, seja gentil consigo mesmo.
Este exercício é muito útil para começar a quebrar os padrões e ganhar um pouco de consciência sobre suas origens. No entanto, às vezes é necessário um trabalho mais profundo para ir à fonte da dor com um profissional e trabalhar com ele.
Mudança leva tempo. Mudança leva amor.
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