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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Pessoa de Cristo - Soteriologia - E.T. – Parte 2

Na postagem anterior falamos sobre a divindade de Cristo, e mostramos as bases para essa crença.

Hoje falaremos sobre a humanidade de Cristo. Essa para muita gente, talvez seja mais fácil de aceitar.

O Credo cristão formula a natureza de Jesus como sendo plenamente Deus e plenamente Homem. Ou seja, o Deus encarnado assumiu completamente a humanidade, tornando-se passível das mesmas limitações físicas e psicológicas comuns a todos os homens.


Há indicações claras na Bíblia que Jesus era uma pessoa plenamente humana, sujeito a todas as limitações comuns à raça humana, mas sem pecado.

O texto a seguir: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam — isto proclamamos a respeito da Palavra da vida” (1 João 1.1), nos mostra que Cristo tinha um corpo humano, podia ser visto, sentido e apalpado.

Jesus nasceu, cresceu, alcançou a maturidade, apareceu em forma de homem, comeu, bebeu, teve sede, dormiu, sofreu cansaço, morreu, foi sepultado, ressuscitou e foi reconhecido pelos seus característicos físicos.

Em 1 Timóteo 2.5, Ele foi chamado de Jesus Cristo homem. Assim como também o Filho do homem, semente da mulher, filho de Davi.

 O Evangelho de Mateus menciona os seus antepassados desde Davi, já o Evangelho de Lucas, a menciona desde Adão.

Lucas menciona um episódio em que Jesus diz as seguintes palavras: “Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho" (Lucas 24.39).

O autor de Hebreus escreveu: “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana” (Hebreus 2.14).

Isso nos mostra, portanto, que Jesus tinha um corpo.


As Escrituras nos ensinam ainda que Jesus Cristo também possuía uma alma. A Teologia a chama de “Alma Racional”, uma natureza humana, isto é, um espírito com seus poderes ou faculdades. Essas faculdades são: intelecto, sentimento, vontade e consciência.

As Escrituras nos ensina que Jesus amou, simpatizou, chorou, teve todos os sentimentos próprios de um homem; pensou, falou, quis, escolheu dessa e daquela maneira, gemeu em espírito e se perturbou.

Veja esses textos das Escrituras:

“Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos” (Hebreus 2.17).

“A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal” (Mateus 26.38).

Se Jesus Cristo não tivesse uma alma humana exatamente como tinha um corpo humano, não poderia ser verdadeiramente um homem.

No próximo mês falaremos sobre a distinção entre as duas naturezas. 

Até lá.