Este mês, neste espaço destinado a falar
sobre a saúde, além de falar dos benefícios de alimentos, como tenho falado
anteriormente, quero falar de uma doença muito comum no Brasil e no mundo.
Trata-se da Depressão, que no Brasil atinge cerca
de 11 a 12 milhões de pessoas, conforme matéria de Mariana Desidério, de EXAME.com, em 2015.
Segundo sua matéria “No Brasil, 7,6% dos
adultos já foram diagnosticados com depressão, o que equivale a 11 milhões de
pessoas. Dentre esses brasileiros, mais da metade (52%) usa medicamentos. Os
dados são do IBGE.”
“Os estados que mais concentram adultos
deprimidos ficam no Sul do país. O Rio Grande do Sul é o primeiro da lista. Lá,
13,2% das pessoas com 18 anos ou mais já foram diagnosticadas por um
profissional de saúde. Em seguida vêm Santa Catarina, com 12,9%, e Paraná, com
11,7%.”
“Na outra ponta do ranking estão os estados
do Norte. No Pará, último da lista, apenas 1,6% dos adultos receberam
diagnóstico da doença. O Amazonas vem em seguida, com 2,7%.”
Muita gente já ouviu falar sobre a depressão,
já sabe o que é, apesar de ainda existirem igrejas que não aceitem a depressão
como doença. Mas sempre é bom lembrar sobre o tema uma vez que “no Brasil,
mortes por depressão cresceu 705% em 16 anos: Os dados mostram que, em 1996, 58
pessoas morreram por uma causa associada à depressão. Em 2012, último dado
disponível, foram 467.”
“O número total de suicídios também teve
aumento significativo no Brasil. Passou de 6.743 para 10.321 no mesmo período,
uma média de 28 mortes por dia.” (Exame.com).
O que é a Depressão?
A depressão é um distúrbio afetivo que
acompanha a humanidade ao longo de sua história. É um distúrbio bastante grave
e tem ligação com alterações químicas cerebrais.
A depressão clínica é bem diferente da reação
de tristeza e desapontamento. No sentido patológico, há presença de tristeza,
pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se
entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico
quanto para o tratamento adequado.
A depressão é uma doença. Há uma série de
evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido,
principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e,
em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos
entre as células.
Pois bem, sabendo isso, vamos agora aos meios naturais para ajudar no combate a Depressão.
Primeiramente é preciso comer bastante
carboidratos complexos, peixes, alimentos ricos em vitaminas B6 e B12
e ácido fólico (Também conhecido como vitamina B9).
Em segundo controlar o álcool, que pode
provocar efeito depressivo, e a cafeína, pois pode interferir no sono e no
humor.
E em terceiro, se você tiver usando inibidores
de monoamina oxidase, evite alimentos e bebidas que contenham tiramina, tais
como: cerveja, abacate, bananas, figos, feijão, coalhada, Queijos (Camembert,
cheddar), Levedo, Salgados, picles, arenques, pimentão, salame,favas, vagens,
ervilhas, cafeína (em grande quantidade),chocolate, fígado de galinha, abacaxi,
ameixa, uva, molho de soja, fígado de aves, uva, e outros.
Uma dica muito legal e saborosa é comer
chocolate. Pois foi descoberto que a substância natural do chocolate chamada
feniletilamina (PEA) eleva os níveis de endorfina e age como um antidepressivo natural.
Outra coisa muito interessante:
Recentemente, especialistas perceberem que
algumas pessoas que sofrem com depressão apresentam baixos níveis dos ácidos
graxos ômega 3, que são encontrados em altas concentrações no cérebro.
Encontramos esses ácidos graxos
abundantemente em peixes ricos em gorduras, em especial nos peixes de água fria, como salmão, truta e cavalinha.
Sabe-se que o baixo nível de ômega 3, chamado
de DHA, está relacionado com à alta incidência de depressão pós-parto.
Para aqueles que não gostam de peixes, suplementos de óleo de peixe são vendidos em lojas de produtos naturais.
A seguir darei uma lista de alimentos que
ajudam a combater a depressão. Alimentos nutritivos são necessários para que o corpo combata doenças. Infelizmente os depressivos não costumam cuidar de sua própria
alimentação, o que resulta numa desnutrição que os impede de se recuperar.
Portanto é preciso a ajuda de familiares e
amigos.
Vamos lá:
·
Faça
uma alimentação concentrada em carboidratos – Massas, pães, grãos, cereais,
frutas e sucos. Estes alimentos permitem que o aminoácido triptofano penetre no
cérebro, onde participa da produção de serotonina.
· Restrinja
o consumo de açúcar – Pois podem manifestar cansaço e nervosismo em pessoas que
têm hipersensibilidade ao açúcar.
·
Obtenha
mais vitamina B – As vitaminas B6 e B12 e o ácido fólico
podem ajudar a tratar certas formas de depressão. Já foi provado que a vitamina B
6 ajudam mulheres que sofrem com depressão relacionada à tensão pós-menstrual (TPM). As fontes de vitamina B6 são: carne, peixe,
aves, grãos integrais, banana e batata. A vitamina B12 está presente
em alimentos de origem animal e bebidas derivadas da soja e do arroz. O ácido fólico é encontrado em verduras, laranja, sucos, lentilhas, milho, aspargo,
ervilha, nozes e sementes.
·
Ingira
mais triptofano – Além do peru e de produtos de origem animal, o tripfano pode
ser encontrado em boas quantidades em amêndoas, sementes de abobora e agrião.
Como eu disse no início, a depressão é uma
doença. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico
quanto para o tratamento adequado.
Aqui não estou levando em consideração a
questão espiritual e a fé. Coisas que ajudam também na depressão, mas, que não é
o propósito desse post.