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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A Doutrina da Eleição - Soteriologia - E.T. - Parte 4

Chegamos a parte quatro da nossa reflexão sobre a Doutrina da Eleição, e hoje nós a veremos sobre o ponto de vista da Teologia Agostiniana, ou quem preferir, Teologia Calvinista.

O Calvinismo é o sistema teológico originado na obra de João Calvino João Calvino foi um dos grandes teólogos e estudiosos da Reforma, viveu entre os anos de 1509 à 1564.


No cerne do pensamento de Calvino, está a soberania de Deus, como se pode constatar na sua obra As Institutas da Religião Cristã. Portanto, o calvinismo tornou-se o desenvolvimento histórico com base nas Institutas.

A teologia Calvinista ensina que a base da eleição se encontra na soberana vontade de Deus. Este ponto de vista foi ensinado e mantido, pelo menos durante bom tempo na história, pelos presbiterianos, pelos reformados, pelos batistas, pelos metodistas de Gales, sendo também a teologia ensinada nos Trinta e Nove Artigos da Igreja Anglicana.

No Breve Catecismo de Westminster temos uma breve apresentação desta doutrina, na pergunta de número 20, onde se pode ler: “Deixou Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria?”, a resposta é: “Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade desde toda a eternidade, escolhido alguns para a vida eterna, entrou com eles em um pacto de graça, para os livrar do estado de pecado e miséria, e trazer a um estado de salvação por meio de um Redentor.”

Está doutrina é apresentada tanto no Breve Catecismo de Westminster, no capítulo III, como também nos Cânones do Sínodo de Dort.


Para entendermos melhor, a palavra Cânon significa “padrão” ou “regra”. Mas este termo está mais associado à coletânea de livros que a igreja reconheceu como Palavra de Deus escrita, ou seja, As Escrituras.

É, portanto, as Escrituras que faz o papel de regra ou padrão de fé e prática.

Todavia existem tradições cristãs que não concordem plenamente sobre quais livros devam compor as Escrituras. Mas todos concordam em que os 66 livros da Bíblia protestantes são canônicos, e isso faz com que eles tenham autoridade.

Já o Sínodo de Dort, foi uma Assembleia da Igreja Reformada dos Países Baixos, convocada em Dort em 1618-1619 para tratar principalmente das questões da separação entre igreja e estado e também da controvérsia armeniana.

Nessa ocasião o sínodo posicionou-se contra o Armenianismo e elaborou os Cânones de Dort, que confirmavam as doutrinas da depravação total da humanidade, da Eleição incondicional, da Expiação Limitada, da graça divina irresistível e da perseverança dos santos, ou, preservação por parte de Deus.

Caso alguém queira conhecer mais a fundo estas questões, basta simplesmente estudar o Breve Catecismo de Westminster e Os Canones de Dort, para maiores esclarecimentos.

No próximo mês estaremos mostrando as provas tiradas das Escrituras que aprovam a Doutrina Calvinista, como também, algumas objeções a esta doutrina.

Até lá.


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