Hoje vamos falar de uma doutrina que é comum
a toda a cristandade. Todas as igrejas a
mantém de uma forma ou de outra. É a doutrina da eleição, embora existam
diferenças quanto ao seu significado.
Alguns consideram essa doutrina como um
propósito para salvar sem, no entanto, ter um objeto particular. Outros
discutem a questão de onde termina o decreto e onde começa a responsabilidade
individual.
Muitos ainda se perguntam se a eleição é
racial, nacional, geral ou pessoal.
Vou apresentar a seguir algumas passagens,
sem totalizá-las, pois existem outras que poderiam ser citadas, que mostram que
Deus escolhe indivíduos para a salvação.
Vejamos então:
“Porque Deus nos escolheu nele antes da
criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença.”
(Efésios1.4).
“Em amor nos predestinou para sermos adotados
como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade,”
(Efésios 1.5).
“Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi
para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o
que pedirem em meu nome.” (João 15.16).
“Se vocês pertencessem ao mundo, ele os
amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi,
tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia.” (João 15.19).
"Então ele disse: ‘O Deus dos nossos
antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as
palavras de sua boca.” (Atos 22.14).
“Pois aqueles que de antemão conheceu, também
os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele
seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou;
aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.”
(Romanos 8.29,30).
“Mas nós, devemos sempre dar graças a Deus
por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque desde o princípio Deus os escolheu
para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito e a fé na verdade.”
(2 Tessalonicenses 2.13).
“Escolhidos de acordo com a pré-conhecimento
de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus
Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas.” (1
Pedro 1.2).
‘Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele
que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2.9).
“Eu os tirei dos confins da terra, de seus
recantos mais distantes eu os chamei. Eu disse: "Você é meu servo";
eu o escolhi e não o rejeitei.” (Isaías 41.9).
“Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem
vier a mim eu jamais rejeitarei.” (João 6.37).
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me
enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6.44).
“Ouvindo isso, os gentios alegraram-se e
bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os que haviam sido designados
para a vida eterna.” (Atos 13.48).
“Assim, hoje também há um remanescente
escolhido pela graça.” (Romanos 11.5).
“Todavia, antes que os gêmeos nascessem ou
fizessem qualquer coisa boa ou má — a fim de que o propósito de Deus conforme a
eleição permanecesse,” (Romanos 9.11).
“Porque somos criação de Deus realizada em
Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para
que nós as praticássemos.” (Efésios 2.10).
Um estudo das passagens das Escrituras, que
tratam do assunto, nos oferecerá respostas para as questões levantadas acima. E
uma observação cuidadosa das passagens citadas, revelará que as escrituras
ensinam que a eleição é pessoal. Não se pode atribuir nenhuma outra
interpretação aos textos que contêm essa doutrina.
Na próxima postagem estaremos apresentando as
várias teorias sobre a base da eleição.
Até a próxima.
Deus lhe abençoe.
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