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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Falando Sobre A Árvore de Natal

Além das lendas mais populares sobre a Árvore de Natal, há origens bem mais importantes para nós, cristãos, bem menos conhecidas.

Sua origem está nos costumes da “Arvore do Paraíso”, usada em bares e igrejas na época do Natal, na Europa do século XI. Era a representação da “Árvore da Vida” plantada no meio do Éden, no começo dos tempos (Genesis 2. 9) e encontrada no centro da Nova Jerusalém, na consumação dos séculos (Apocalipse 22. 2).

A ideia da Árvore de Natal como “Arvore da Vida” associa-se ainda à “Árvore da Cruz” (1 Pedro 2. 24). É a ideia do madeiro (ou como no grego “Tronco”), sobre o qual “Cristo levou os nossos pecados no seu corpo”. Nesse caso, a árvore que celebra o nascimento, com seu tronco aponta já o calvário, à cruz, razão maior da vinda daquela criança tão especial.


Outro conceito importante é o da “Árvore Cósmica”, da igreja primitiva. Por ser cósmica a dimensão da morte no calvário, a cruz era tida como a “Árvore Cósmica”, estendendo-se das profundezas da terra até os mais altos céus. Tratava-se, pois, de uma forma de exprimir o sentido cósmico (universal) da crucificação no seu efeito de redimir toda a criação do poder do pecado e da morte, restaurando-a a sua relação original com Deus. Vem a ser, assim, a “Árvore da Salvação”.

A Árvore de Natal guarda ainda a semelhança com a “Árvore da Luz” do judaísmo. No Antigo Testamento, a “Árvore da Vida” era representada pela amendoeira, na brancura de suas flores, em pleno inverno, prenuncia a chegada da Primavera. Segundo o modelo da amendoeira, Deus instruiu Moises quanto à feitura do castiçal de sete lâmpadas para o Tabernáculo, o Menorah (Êxodo 25. 31-40). Assim, no Menorah o simbolismo da “Árvore da Luz” e o da “Árvore da Vida” se corresponde.

Não é difícil concluir que podemos recuperar sentidos mais profundos para a Árvore de Natal, em nossos lares e igrejas do que os símbolos pagãos aos quais costuma ser associada. Há uma riqueza de ideias que nos lembram que no coração do Natal estão a Cruz e a Ressurreição.

Se Jesus apenas tivesse nascido e morrido, ele teria nascimento e morte similares a todos os líderes religiosos de todos os tempos, anteriores ou posteriores a ele. O enorme diferencial é exatamente a ressurreição. O Natal, portanto, aponta para a cruz, antevê a cruz, considera a cruz. A Árvore de Natal nos revela o tronco, antecipa o madeiro; materializa a cruz.


Texto de: Parcival Módulo.