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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

As Boas Novas de Coisas Velhas – Parte 12 – Os Protestantes – Parte 2

O movimento de avivamento, no início do século passado, e que se espalhou por todo mundo, inclusive no Brasil, teve seu início em 1906. Quando no dia 9 de abril, após uma serie de reuniões avivadas, realizadas por Neely Terry e N.J. Seymour, em Los Angeles, Estados Unidos, o “fogo caiu”.

No Brasil esse movimento teve sua origem em 1910 a ganhou maior organização nas décadas de 1920 e 1930.

Para poder centrar o movimento avivalista no mundo e divulgar sua doutrina, em 1939, são realizadas conferências mundiais para ensinar que: “Somente quem possui o dom de línguas recebeu o batismo do Espírito Santo”.

A questão é que essa doutrina priva o homem da certeza da salvação, pois a concentração está justamente no falar em línguas. A fé passa a se transformar em emoção.

Nos dias atuais o que vemos é um grande números de pessoas surtando, fazendo catarse, e um medo muito grande do diabo. Muitas vezes deixando o fiel em grande paranoia.  

Ao contrário do que os avivalistas desejam, que é a liberdade espiritual, o que eles conseguem criar nos adeptos é o aprisionamento, a incerteza, e o medo.


Algum tempo atrás no Facebook alguém postou: “Eu amo a Teologia Reformada nela aprendi que Deus tem o controle de tudo, Ele é o Deus soberano que rege o céu , terra e tudo que nela há, até o diabo é o diabo de Deus, todos os meus dias estão contados por Ele. Por isso descanso nEle. Boa noite a todos”.

Outro alguém em resposta escreveu: “O que acho interessante na Teologia Reformada, é que você entende que não "depende" de você, mas apenas de Deus. e da obra que Ele mesmo levará à bom termo. Mas esse entendimento, ao invés de gerar uma atitude de relaxamento, no que concerne às coisas celestiais. Gera antes, uma atitude de completa devoção ao Deus Eterno, que nos chamou em Cristo Jesus! Dessa forma, o sentimento gerado em nós, ao invés de uma atitude de completa leniência, gera uma atitude de total dependência, e busca da presença de Deus. Assim, buscamos andar com Deus, não por que somos bons, ou especiais. Mas apenas, e tão somente porquê temos entendido a expressão maior do amor de Deus, Cristo!”

Essas impressões só são possíveis com o verdadeiro Evangelho. Pois enquanto a Igreja une, o movimento de avivamento divide. Pois é conhecendo a natureza de Deus que nos ajuda a destruir os erros contra Deus. E o que o movimento avivado constrói é a insegurança do ser humano em relação a Deus.

Mas esse movimento seduz pela convicção fanática, contagia pelo medo entusiástico. Impõe regras como doutrinas. E o Brasil é um país de sincretismo religioso, com raízes místicas, e tudo isso abre as portas para as novidades para quem deseja ver “o novo de Deus”.


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