As pessoas normalmente querem ser pacíficas,
honestas e bondosas. No entanto, assistimos diariamente muita violência,
injustiça e crueldade. Será que Deus fez o ser humano com a tendência para a
maldade? Não.
O apostolo João escreveu em sua carta:
“Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo jaz no maligno” (1 João 5.19).
Será que existe alguém que influencia as
pessoas a fazer o mal? Pelo ensinamento de João, sim.
E é por ver “triunfar a nulidades, de tanto
ver prosperar a desonra e agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, que o
homem chega a desanimar da verdade, a rir-se da honra e, ter vergonha de ser
honesto”, conforme Ruy Barbosa disse em 1914. Como brasileiros não estamos
satisfeitos, nem seguros e nem tranquilos.
Albert Einstein disse certa vez: “O mundo é
um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim
por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".
É pensando nisso que quero desafiar você, que
é cristão, a entrar nessa batalha pela nossa nação. Pois, se a Igreja tem uma
arma ofensiva, essa arma é a proclamação da Palavra de Deus, o ensino do Evangelho.
Não são chavões, não são comandos, não são ordens vocalizadas ou técnicas e
estratégias místicas. O que nós precisamos é voltar à simplicidade do
Evangelho.
O mesmo que Deus disse para Salomão serve
para nós hoje: “... então, se o meu povo, que pertence somente a mim, se
arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu,
perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo” – (2 Crônicas 7.14
– BLH). É isso o que a Igreja precisa fazer! É essa a posição que a Igreja deve
assumir. Pois: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e
todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido” (1 João
5.1).
Se quisermos um Brasil melhor devemos fazer o
mesmo que a Igreja fez para avançar no mundo. E o que ela fez? Pregou o
evangelho de Cristo.
Quero mostrar um exemplo da Bíblia para você.
Se havia um lugar no mundo onde havia muita depravação,
corrupção, idolatria e imoralidade, esse lugar era a cidade de Corinto. Esta
cidade era provavelmente a cidade mais depravada da Ásia no primeiro século da
era cristã.
Ali havia templos dedicados aos principais
deuses e deusas da mitologia grega, como Apolo, Atenas, Afrodite, Dionísio,
Poseidon e Zeus. Ali estava também em expansão às religiões de mistério, como o
culto a Asclépio, Demétrio e Core. Além dos adeptos as deusas egípcias como
Isis e Sarapis, e dos cultos aos deuses romanos e do culto ao imperador.
Terra Ferida
O culto que se destacava em Corinto era o
culto à deusa Afrodite, ou deusa Vênus como também é conhecida. De acordo com a
mitologia, essa é a deusa do amor, tinha muitos amantes, era sensual e cheia de
volúpia. Seu templo ficava em um monte que dominava a cidade. Um lugar estrategicamente
escolhido.
E como o apostolo Paulo poderia entrar em um
lugar como esse? Essa era uma questão com a qual ele se confrontou.
O apostolo simplesmente anunciou a Cristo, aos
moradores daquela cidade. E ao fazer isso, nasceu ali, em pleno território
inimigo uma igreja vibrante, com membros que haviam saído da idolatria, do
homossexualismo, do alcoolismo, da prostituição e das diferentes camadas
sociais da cidade. Basta conferir 1 Coríntios 6. 9-11.
Paulo foi tão simples em sua estratégia para
conquistar Corinto para Cristo. Ele tinha uma arma e a usou, essa arma era a
mensagem da cruz de Cristo.
Se quisermos conquistar o Brasil para Cristo,
devemos fazer o mesmo que Paulo fez. Não podemos ficar apenas observando e deixando
o mal acontecer, conforme disse Albert Einstein.
“... então, se o meu povo, que pertence
somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os
ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo” –
(2 Crônicas 7.14 – BLH)