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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

O Compromisso do Cristão Diante da Terra Ferida

 Às vezes ficamos apegados demais às coisas formais da nossa espiritualidade, da nossa tradição religiosa, e nos esquecemos do que acontecesse a nossa volta, como se fossemos cidadãos apenas nos céus.

Deus ao se fazer homem, teve uma terra, teve uma história, teve um povo, teve raízes, teve saga, teve compromisso com gerações passadas. Isso nos mostra que a certeza de um compromisso com Deus, não nos isenta de um compromisso forte com a nossa terra.


Nossa terra está ferida é isso já faz muito tempo. Há muitos anos encontramos pessoas suicidas, drogadas, viciadas em maconha, cocaína e álcool. Bêbados e angustiados. Essas são as feridas existenciais, de um povo que vive sem esperanças.

Mas isso não é tudo, pois encontramos ainda pessoas emocionalmente desgovernadas, sem sentido de vida, totalmente desnorteadas. Pessoas sem uma visão sadia das coisas, pessoas que destroem a sua vida e a dos que estão a sua volta, pois estão doentes, paranoicas e cheias de psicopatias. Essas são as feridas da alma, as feridas psicológicas.

E para piorar ainda mais, tentam impor um novo sistema familiar dentro de uma ferida familiar onde já se encontram muitos lares esbagaçados, com relações geladas e divórcios que se proliferam, mães solteiras quando ainda na adolescência, e garotões que se sentem verdadeiros garanhões.

Nossa terra sofre de uma ferida moral, onde uma minoria homossexual quer ganhar privilégios acima da população, onde os travestis estão cada vez mais atrevidos, desrespeitando o direito do outro. Onde temos uma TV suja, onde abortos proliferam.

Nossa terra também sofre de uma ferida social, crianças abandonadas, trabalhadores famintos, crianças sem escola, hospitais sem recursos.

Atualmente vemos nossa moeda perder o valor, o poder de compra indo pelo ralo, políticos inescrupulosos e corruptos, resultado de uma ferida econômica e política.

Além de uma ferida não menos importante que é a ferida espiritual, pois vivemos em um pais cheio de espíritos guias, despachos, exús, Iemanjás e outros deuses.

A nossa terra, o Brasil, precisa de perdão, e Deus quer perdoá-la. Mas de quanto perdão o Brasil precisa? De quanto perdão a Igreja de Deus no Brasil calada, escondida, sem voz, sem nada, precisa?

Albert Einstein disse certa vez: “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".

Você já imaginou o que Deus está vendo no Brasil? Se não houver perdão, o que vem é irá. Deus, contudo, quer perdoar. E a proposta que Deus nos faz para sarar a nossa terra, inclui direta e imprescindivelmente a ação do seu povo, ou seja, nós.

É por essa razão que lá no Antigo Testamento, quando o povo de Israel se afastou dos princípios de Deus ele disse: "se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face...", o que acontecerá? "... eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Crônicas 2.14).

A responsabilidade pelas mudanças nesta terra, na qual Deus fez você nascer, depende mais de mim e de você do que de todas as autoridades que a manipulam, de todos os poderes e de todos os recursos desta nação.

O homem de quem o Brasil precisa é Jesus Cristo.


Este texto é parte da mensagem baseada em 2 Crônicas 7.14, que foi preletada por Rogério de Faria em maio de 2002 na 3ª Igreja Presbiteriana.


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