Post Em Destaque

Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

O Estado Original do Homem – Antropologia – Parte 2 – E.T.

Conforme nos diz a resposta para a pergunta 12 do catecismo: “Quando Deus criou o homem fez com ele um pacto de vida, com a condição de uma perfeita obediência, proibindo-lhe de comer da árvore da ciência do bem e do mal, sob pena de morte”.

Isto está de conformidade com o texto de Gênesis 2. 17, onde lemos: “Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres certamente morrerás”. E conforme também o texto de Oséias: “Mas eles transgrediram a aliança, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim” (Oséias 6. 7). Em outra versão diz: “Na cidade de Adão eles quebraram a aliança, e me foram infiéis” (Oseias 6. 7).

Portanto, há um pacto feito entre Deus e o homem que serviria como concerto das suas obras. A promessa desse pacto era de que ele viveria, a vida foi prometida ao homem e sua posteridade. A condição para o homem era de uma obediência perfeita e pessoal a Deus.


Talvez você se pergunte: “Mas o que é um concerto?” É um contrato entre duas ou mais pessoas. É uma promessa a depender de uma condição.

Quando olhamos para os textos bíblicos pensamos que sendo Deus infinitamente superior a Adão, podia impor um concerto com ou sem o seu consentimento. Mas tudo indica que Adão concordou com o concerto.

Vejamos o texto: “Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres certamente morrerás” (Genesis 2. 17). Aqui encontramos as partes contratantes: Deus e Adão. Depois temos a condição que é a perfeita obediência. Temos também a penalidade, que é a Morte. Tanto a natural como a espiritual. E por fim a promessa de Vida. Mais do que a vida natural, pois esta, Adão já tinha.

Embora a promessa não apareça na narrativa, ela está implicada ou sugerida visto a alternativa da morte. Pois se a desobediência traria morte, é claro que a obediência traria vida.

É bom recordarmos que todo o plano de salvação é apresentado como sendo um concerto; por exemplo: com Noé, com Abraão, com Israel. Em todos esses casos temos os sinais, como também as partes contratantes de um concerto.


No caso de Adão, ele representou toda a sua posteridade.

A resposta da pergunta 16 do catecismo nos ensina isso: “Caiu todo o gênero humano pela primeira transgressão de Adão, não só para ele, mas também para sua posteridade, todo o gênero humano procedendo dele por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele em sua primeira transgressão”.

E mais uma vez está de conformidade com as escrituras que diz: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12).

Que fique claro também que, a observância deste Concerto por um certo tempo constituía uma prova, e que esta prova foi justa e adequada. Pois Adão estava fortificado por sua natureza imaculada, pelo ambiente feliz, pela comunhão com Deus e pelos avisos claros e promessas positivas.


Assuntos relacionados: